À semelhança do que aconteceu noutros destinos por onde passou a cantora Taylor Swift, em que os gastos na restauração e alojamento aumentaram cerca de 68% e 47%, respetivamente, a Mastercard espera que o mesmo efeito seja sentido em Portugal e nos restantes países onde a cantora irá atuar.
De acordo com a Mastercard, este impacto é esperado em território nacional, “uma vez que é conhecido o gosto dos portugueses pela música e a apetência nacional pelos concertos de música ao vivo”, o que cria forte expetativas quanto ao efeito económico “Swift Lift” em Portugal.
Além do impacto na hotelaria e restauração, o pequeno retalho também sentiu um forte impulso económico perante o fenómeno “Swift Lift”.
79% dos portugueses revela uma forte vontade de assistir a um concerto de nível mundial, segundo o estudo Experience Economy da Mastercard, que analisou os gastos em experiências em 24 países a nível europeu. Quando comparado com os vizinhos europeus, esta percentagem é de 63%. Ainda em território nacional, 75% dos inquiridos considera que ver atuar um músico de renome internacional é um programa muito atrativo e que 47% não trocaria por nenhuma outra experiência.
“Todos concordam que Taylor Swift é uma força cultural, mas nem todos conhecem a força económica que representa, nomeadamente ao nível do impacto económico que tem nos locais onde faz os seus concertos. Só no ano passado, durante a sua digressão Eras Tour nos Estados Unidos, todos os restaurantes num raio de quatro quilómetros dos concertos da Taylor registaram um aumento de 68% nas receitas, enquanto as receitas de hotelaria aumentaram 47%”, afirma Natalia Lechmanova, Chief Economist Europe, Middle East & Africa, Mastercard Economics Institute.
Viagens e música são as experiências preferidas dos portugueses
Olhando para os dados globais, os eventos de música ao vivo são a segunda experiência mais popular para os europeus e para os portugueses. Para os portugueses, as principais intenções de compra para este ano são as viagens (67%), os concertos de música ao vivo (48%), as escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), as experiências em família ou gastronómicas (39%) e as experiências ao ar livre (36%).
O Estudo da Mastercard revela ainda que 88% dos viajantes portugueses, europeus e internacionais planeia gastar o mesmo ou mais em experiências em 2024, comparativamente a 2023, num ano marcado por múltiplos eventos desportivos de projeção global, digressões musicais e festivais de cinema.