Quinta-feira, Novembro 13, 2025
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Meliá regista aumento de 11,2% nas receitas e reduz dívida para 271,6M€ no 1º semestre

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As receitas da Meliá Hotels International aumentaram 11,2% durante os primeiros seis meses do ano, para 51,4 milhões de euros, tendo reduzido a sua dívida em -271,6 milhões de euros até junho, informou a cadeia hoteleira no seu relatório financeiro relativo ao primeiro semestre de 2024. Além disso, terminou o primeiro semestre com o EBITDA a atingir 240,3 milhões de euros, um crescimento de 10% face ao período homólogo.

Em termos operacionais, este foi um primeiro semestre positivo, marcado pela recuperação total dos níveis de ocupação de clientes de lazer, negócios e corporativos antes da pandemia. Graças a esta recuperação, o grupo registou um aumento de RevPAR de dois dígitos (+13,2%), que prolonga o bom desempenho (+15,6%) registado no primeiro trimestre do ano.

Os proveitos consolidados também confirmaram esta tendência, ascendendo a 960,1 milhões de euros até julho, um crescimento de 5,5% face ao período homólogo. Adicionalmente, os proveitos do 2º trimestre de 520 milhões de euros mantiveram a curva ascendente, e, se não tivessem sido afetados por alguns fatores que impactaram 2023, o aumento face ao trimestre homólogo teria sido de +9,1%, enquanto a nível semestral o crescimento teria sido de +11,7%, aponta o relatório.

Para Gabriel Escarrer, presidente e CEO da Meliá Hotels International, o primeiro semestre do ano “reforça ainda mais a nossa confiança, não só nas previsões favoráveis para este verão, que até à data são melhores que as de 2023 em termos de ocupação e taxas, mas também no facto de podermos cumprir os compromissos delineados para o final do ano, tanto em termos de EBITDA como de RevPAR”.

Perspetivas para o terceiro trimestre

As estimativas da Meliá Hotels International para o terceiro trimestre, de especial relevância para o grupo dada a sua forte componente de férias, apontam para uma nova época positiva que superará, pelo terceiro ano consecutivo, os resultados dos anos anteriores.

As tendências operacionais mantêm-se positivas e sem sinais de abrandamento, quer no lazer, quer no urbano com clientes corporate, segmento que recuperará este ano dos níveis pré-pandémicos. A cadeira hoteleira mantém a previsão feita em maio para terminar 2024 com um aumento de RevPAR de dois dígitos baixos (com uma maior contribuição dos aumentos de tarifas do que da ocupação) e espera cumprir o objetivo anual de EBITDA de pelo menos 525 milhões de euros em 2024.

Aberturas de novos hotéis

Em linha com o seu compromisso de assinar um mínimo de 30 hotéis por ano com aproximadamente 7.000 quartos, consolidando assim um crescimento estratégico e sustentável, a Meliá Hotels International assinou até à data 27 novos projetos, todos eles sob fórmulas menos intensivas em capital, como a gestão e o franchising, em países como Malta, onde assinou oito novos hotéis, Albânia (com cinco novos projetos), ou Tailândia, Cuba e Espanha (com dois novos hotéis), e uma nova assinatura na Grécia.

Além disso, até à data, a Meliá abriu 13 novos hotéis, seis dos quais em Espanha, incluindo o Gran Meliá Torre Melina, em Barcelona, o Zel Costa Brava em Tossa de Mar (Gerona), o Meliá Lloret de Mar, dois hotéis The Meliá Collection em Maiorca e o novo INNSiDE Tenerife Santa Cruz. Na sequência de processos de transformação e reposicionamento, o Meliá reabriu também o Meliá Ibiza e o Meliá Collection Casa de las Artes, em Madrid.

Abriu ainda novos hotéis na Albânia (Velipoja Affiliated by Meliá) e em Portugal (Innside Braga Centro), bem como em novos destinos como Sardenha, Malta e Laos. Até ao final de 2024, a Meliá planeia abrir mais 10 hotéis em destinos como Espanha, Cuba, Portugal, Malta e México.

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