Na passada terça-feira, 2 de julho, o Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal (OTSCP) tornou-se um dos fundadores da Rede de Observatórios Regionais de Sustentabilidade. Esta iniciativa pretende fomentar a partilha de informações e o desenvolvimento de projetos de investigação colaborativos entre as diversas regiões turísticas do país.
A cerimónia de lançamento decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, organizada pelo Turismo de Portugal. Anabela Freitas, Vice-Presidente da Turismo Centro de Portugal, esteve presente na sessão que incluiu a assinatura do protocolo de colaboração para a criação da Rede.
A Rede é composta pelo Turismo de Portugal, representado pelo Presidente Carlos Abade, pelas Secretarias Regionais do Turismo dos Açores e da Madeira, e pelas cinco entidades regionais de turismo do continente: Turismo do Porto e Norte, Turismo Centro de Portugal, Turismo de Lisboa, Turismo do Alentejo e Turismo do Algarve. Durante o evento, Francisco Dias, coordenador do OTSCP, apresentou o projeto do Centro de Portugal aos restantes parceiros da rede.
O protocolo assinado compromete os parceiros a desenvolver os Observatórios Regionais de Turismo Sustentável, fornecendo os recursos necessários para a sua atividade, promovendo projetos de investigação conjuntos e partilhando os resultados obtidos. Entre as medidas acordadas, destaca-se a criação de métricas padrão para monitorizar a sustentabilidade no turismo.
Anabela Freitas salientou a importância da rede agora formalizada. “A Rede de Observatórios Regionais de Sustentabilidade é uma iniciativa muito positiva, que vai possibilitar uma integração maior das informações sobre a atividade turística no país, permitindo colmatar lacunas que existem a esse nível. É difícil gerir e tomar decisões quando a informação é escassa. O conhecimento resultante desta colaboração irá, seguramente, ser uma mais-valia para os empresários e para as instituições públicas ligadas ao turismo. Assim, poderemos promover um turismo mais sustentável e resiliente, beneficiando as comunidades locais e preservando os nossos recursos naturais”, considera.