Segunda-feira, Outubro 14, 2024
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OMT afirma que recuperação das viagens internacionais “está atrasada”

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Entre janeiro e maio de 2021, as chegadas de turistas internacionais ficaram 85% abaixo dos níveis de 2019. Apesar de um pequeno aumento em maio, o surgimento de variantes do COVID-19 e a contínua imposição de restrições estão a atrasar a recuperação das viagens internacionais, segundo os dados da OMT, Organização Mundial de Turismo.

Chegadas de turistas internacionais

Fonte: World Tourism Organization (UNWTO)

A confiança como alavanca para reiniciar o turismo

“Acelerar o ritmo da vacinação em todo o mundo, trabalhar em coordenação e comunicação eficazes sobre as restrições de viagens em constante mudança e, ao mesmo tempo, desenvolver ferramentas digitais para facilitar a mobilidade, serão fatores fundamentais para reconstruir a confiança nas viagens e reiniciar o turismo”, disse o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.

A Ásia e o Pacífico continuaram a sofrer a maior queda (95%) nas chegadas internacionais nos primeiros cinco meses de 2021, em comparação com o mesmo período de 2019. A Europa (-85%) registou a segunda maior queda nas chegadas, seguindo-se o Médio Oriente (-83%) e a África (-81%). A América do Norte e a América do Sul (-72%) tiveram uma redução comparativamente menor.

Em junho, o número de destinos com fecho total das fronteiras caiu para 63 (eram 69 em fevereiro). Destes, 33 foram na Ásia e no Pacífico, enquanto apenas sete foram na Europa, a região com o menor número de restrições a viagens.

Por sub-regiões, as Caraíbas (-60%) registaram o melhor desempenho até maio de 2021. O aumento das viagens dos Estados Unidos beneficiou destinos nas Caraíbas e na América Central, bem como no México. Europa Ocidental, Europa Meridional e Mediterrânea, América do Sul e América Central tiveram resultados ligeiramente melhores em maio do que em abril.

Perspectiva para o resto de 2021

Segundo a OMT, as crescentes preocupações com a variante Delta do vírus levaram vários países a reimpor medidas restritivas. Além disso, a volatilidade e a falta de informações claras sobre os requisitos de entrada podem continuar a pesar sobre a retoma das viagens internacionais, durante a temporada de verão. No entanto, os programas de vacinação, juntamente com restrições mais suaves para viajantes vacinados e o uso de ferramentas digitais como o Certificado Digital COVID da UE, são fortes contribuições para a normalização gradual das viagens.

Paralelamente, as viagens domésticas estão a impulsionar a recuperação em muitos destinos, especialmente aqueles com grandes mercados domésticos. A capacidade dos voos domésticos na China e na Rússia já ultrapassou os níveis anteriores à crise.

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