Porto, Lisboa, Braga e Guimarães são algumas das regiões mais procuradas pelos nómadas digitais, revela o estudo Market Report 2022-2023, da consultora imobiliária Engel & Völkers.
De acordo com a consultora, o relatório analisa as transações imobiliárias intermediadas pela multinacional alemã nos mercados imobiliários de Braga, Guimarães, Porto, Oeste, Sintra, Cascais, Estoril, Lisboa, Oeiras, Comporta, Melides, Lagos, Portimão, Albufeira, Carvoeiro, Vilamoura, Quinta do Lago, Faro e, por fim, Tavira.
Segundo o relatório, a cidade do Porto tem vindo a atrair um crescente número de nómadas digitais e trabalhadores remotos. Em paralelo, um estudo realizado pela Digital Nomad Association aponta para um total de cinco mil nómadas digitais a residirem na cidade Invicta. O interesse pela cidade do Porto tem sido justificado pela boa conectividade à internet, o clima ameno, a oferta gastronómica, a proximidade ao mar, a arquitetura, a história e a oferta de equipamentos e serviços.
Relativamente a Braga e Guimarães, o número de nómadas digitais não é “tão significativo” como em Lisboa e no Porto. No entanto, “tal como verificado no Porto, este interesse pelas regiões tem influenciado o aumento da procura no mercado de arrendamento”, afirma a consultora.
De acordo com o estudo, o mercado de arrendamento é “particularmente expressivo em Braga, muito superior à média nacional, o que acaba por demonstrar a importância da população universitária na cidade”. Os fatores que mais atraem os nómadas digitais a esta região são a temperatura, a segurança, a boa conectividade à internet e os preços praticados.
Por sua vez, Lisboa tem vindo a atrair nómadas digitais de todo o mundo. De acordo com a Nomad List, Lisboa é uma das cidades mundiais com maior procura entre os nómadas digitais. O interesse dos nómadas digitais por Lisboa é justificado pelo seu estilo de vida tranquilo, mas simultaneamente criativo e inspirador, pelo seu clima ameno, pela sua história multicultural, pela sua proximidade às praias e pelo custo de vida internacionalmente competitivo, revelou um estudo recente do Turismo de Portugal.