Domingo, Maio 18, 2025
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Presidente da República insiste na necessidade de “um consenso mínimo nacional” para novo aeroporto

O Presidente da República apelou esta sexta-feira, dia 12 de novembro, para a necessidade de um “consenso mínimo nacional” sobre o novo aeroporto de Lisboa, independentemente das escolhas dos portugueses que venham a sair das eleições, apelidando de “medíocre” adiar esta decisão.

“Foi falado [no congresso] o problema crucial da acessibilidade aérea na recuperação do turismo em Portugal. Não é um tema novo, antes da pandemia existia, continua a ser depois da pandemia. Desiludam-se os que pensavam que com a pandemia estava adiado ‘sine die’ […], que há todo o tempo do mundo para se definir uma posição sobre esta matéria. Não há todo o tempo do mundo. Se houver quer dizer que se andou a perder tempo”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento do 32.º congresso nacional da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que decorreu em Albufeira, até esta sexta-feira, dia 12.

“O que eu espero é que independentemente do que sejam as escolhas que os portugueses venham a fazer daqui a cerca de dois meses e meio [eleições], seja possível ter um consenso mínimo nacional sobre o que há a ser definido” para o novo aeroporto, afirmou ainda.

O Presidente da República voltou a insistir na necessidade de se tomar uma decisão sobre a futura infraestrutura aeroportuária, relembrando que “qualquer que seja a decisão, é melhor que uma não decisão”.

ANA: “O que está em cima da mesa é o que o governo decidir”

Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos, que participou no painel com o tema das acessibilidades durante o congresso da AHP, teve a oportunidade de reforçar a urgência de um novo aeroporto. No entanto, não se comprometeu quanto à existência de um plano alternativo ao Montijo. “O que está em cima da mesa é o que o governo decidir”, disse o responsável da ANA, justificando que a ANA é apenas “uma concessionária de infraestruturas, com capacidade de fazer propostas”. “Achamos que fizemos a proposta que mais serve os interesses do país e desta indústria [turismo], porque é uma solução rápida, mais barata que qualquer outra e que tem menos impacto”, defendeu.

Se não houver “alinhamento político para decidir já”, outra opção será seguida, mas Thierry Ligonnière alerta: “É obvio que vai demorar mais tempo. É preciso fazer um novo projeto de aeroporto, um novo estudo de impacto ambiental e um novo projeto são dois anos”.

“É um erro acreditar que por causa da pandemia temos tempo e podemos atrasar os projetos. Vamos precisar a partir de 2023 de mais capacidade em Lisboa. Era urgente há uns anos e é hoje”, rematou.

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