A Ryanair anunciou esta quarta-feira, dia 5, o lançamento de quatro novas rotas para o verão de 2025, que vão ligar Porto a Roma (Itália), bem como a Madeira a Milão (Itália), Shannon (Irlanda) e Bournemouth (Reino Unido).
A companhia aérea low-cost Ryanair divulgou, durante uma conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, em Lisboa, a sua programação para o próximo verão em Portugal, que contará com um total de 169 rotas.
Outra novidade anunciada pela companhia aérea foi a adição de duas novas aeronaves B737 “Gamechanger” em Portugal para 2025, que serão baseadas na Madeira e em Faro. Como parte de um investimento de 200 milhões de dólares, esta aposta irá elevar a frota da Ryanair para 29 aeronaves, criando 60 novos empregos para pilotos, tripulação de cabine e engenheiros.
De acordo com o CEO Michael O’Leary, a Ryanair bateu o recorde de 13 milhões de passageiros no país, tornando-se a “companhia aérea número 1 em Portugal”. A taxa de ocupação (load factor) situou-se entre os 92-93% no ano passado.
Com as três novas rotas e as duas aeronaves que serão adicionadas, a Madeira deverá registar um aumento de 54% no tráfego no verão de 2025. No entanto, Lisboa não registará qualquer crescimento este ano – uma “estagnação” que é “resultado direto das taxas excessivas da ANA e da falha da ANA em aumentar a capacidade no Aeroporto da Portela”, acredita a companhia aérea.
A Ryanair saúdou a decisão do Governo português de rejeitar a “proposta absurda da ANA de fazer com que os utilizadores do Aeroporto da Portela paguem pela construção do novo Aeroporto de Alcochete, cuja abertura foi adiada para 2040”.
No entanto, Michael O’Leary sublinhou que “o monopólio da ANA deve agora reduzir as suas taxas excessivas”. Para o CEO, “Lisboa não pode esperar até 2040” e é imperativo expandir a capacidade do aeroporto de Portela para “estimular o tráfego, o turismo, o emprego e o crescimento económico em Lisboa e em Portugal”.
Caso a capacidade de Lisboa seja aumentada, a Ryanair prevê, até 2030, duplicar o tráfego em Portugal de 13 milhões para 27 milhões de passageiros por ano, bem como criar 500 novos empregos em Portugal.
Além disto, a companhia aérea compromete-se com a base de 16 novas aeronaves Boeing MAX-10, avaliadas em 1,6 mil milhões de dólares, nos seis aeroportos em que a Ryanair está presente em Portugal.
