A Câmara Municipal de Sevilha vai cortar o abastecimento de água a cerca de 5.000 apartamentos turísticos irregulares que funcionam sem licença ou que não cumprem as normas regulatórias.
A autarquia da capital da Andaluzia pretende colocar um entrave à proliferação de apartamentos turísticos que exercem a sua atividade à margem da lei. A Câmara prevê encerrar um número estimado de 5.000 habitações, após ter cruzado os dados com plataformas tecnológicas de aluguer, de acordo com o El País.
As taxas previstas pela Câmara de Sevilha apontam para a fiscalização de dez casas por semana, o que significaria que a tarefa de avaliar as 5.000 habitações demoraria cerca de uma década.
“Estas 5.000 habitações irregulares incluem as registadas no registo municipal e que não cumprem a obrigação de ser de rés-do-chão ou primeiro andar, ou determinadas condições de projeto, e as que não estão registadas, mas operam no mercado. Estamos a cruzar os dados com as plataformas e a análise determinará o stress turístico de cada bairro”, afirmam fontes da Direção de Urbanismo sevilhana, citadas pelo El País.
O presidente da Câmara de Sevilha, José Luis Sanz, anunciou que a equipa municipal está a colaborar com a Junta de Andaluzia para combater o aluguer turístico ilegal, sendo a interrupção do abastecimento de água uma das ações em consideração, segundo o jornal ABC.
Neste sentido, José Luis Sanz sublinha que haverá “firmeza e tolerância zero nos casos em que não sejam cumpridos os requisitos estabelecidos pela regulamentação”.





