A TAP inaugurou na passada sexta-feira, 16 de maio, a rota direta entre Los Angeles e Lisboa, com uma ocupação dos primeiros voos na ordem dos 93%. Para o CEO, Luís Rodrigues, a ligação aérea é “um investimento de longo prazo”.
Durante a cerimónia de lançamento da rota direta no aeroporto internacional de Los Angeles (LAX), Luís Rodrigues disse à agência Lusa que “é um investimento de longo prazo”, acrescentando que “a rota começa como sazonal por uma questão de gestão de risco, mas queremos que ela continue o ano todo”.
Até 26 de maio, a TAP oferecerá três voos por semana. A partir daí, será adicionada uma quarta frequência. As partidas de Lisboa estão agendadas para as 9h55, com chegada aos Estados Unidos às 14h40, após um voo de 12 horas e 45 minutos. No sentido inverso, os voos saem de Los Angeles às 16h40 e aterram no Aeroporto Humberto Delgado por volta do meio-dia seguinte — num trajeto que dura cerca de 11 horas e 20 minutos.
“Se esta rota se portar melhor que outras, podemos e temos a obrigação de considerar desviar recursos para aqui”, salientou Luís Rodrigues.
Os primeiros voos – LIS-LAX e LAX-LIS — registaram uma ocupação na ordem dos 93%, o que Luís Rodrigues considerou ser muito bom para a estreia.
Na cerimónia que marcou o voo inaugural a sair do LAX, na porta 204 do Terminal B, o CEO do aeroporto, John Ackerman, salientou a importância de ter uma companhia aérea com o porte da TAP a investir neste destino.
“Quando uma companhia como a TAP toma a decisão de começar uma rota como esta, expressa confiança no nosso aeroporto e na nossa cidade, com um investimento plurianual de vários milhões de dólares”, disse Ackerman.
“Levamos esse investimento tão a sério como vocês e estamos empenhados no sucesso deste voo”, acrescentou o executivo, sublinhando que há trinta anos que não havia uma rota direta (de qualquer companhia aérea) entre Los Angeles e Lisboa.
“Portugal tornou-se num destino tão na moda para os norte-americanos que o mercado é muito maior agora”, disse à Lusa o responsável da marca para a América do Norte, Gareth Edmondson-Jones, sublinhando que a sazonalidade que era típica do verão agora está mais distribuída pelo ano inteiro.
Edmondson-Jones considera que esta nova rota não vai prejudicar a ligação São Francisco-Lisboa, que já tem voos seis dias por semana e “provavelmente” vai tornar-se diária. “Há muita gente no sul da Califórnia que quer ir a Portugal e isso não vai tirar nada ao voo de São Francisco. Vai adicionar mais gente”, afirmou.
