Segunda-feira, Dezembro 9, 2024
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TAP SA reduz prejuízos no primeiro semestre para 493 M€

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A TAP SA reduziu, no primeiro semestre deste ano, os prejuízos, para 493,1 milhões de euros, uma recuperação de 15,3%, ou 88 milhões de euros, face aos resultados negativos de 582 milhões de euros do período homólogo.

Em comunicado, publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP indicou que, para este resultado, “as rubricas mais relevantes foram os juros (-149,2 milhões de euros) e as diferenças de câmbio (-62,8 milhões de euros), que estão na sua maior parte relacionadas com a depreciação do euro face ao dólar, no entanto, sem um impacto imediato em caixa dado que respeita a rendas futuras”.

Além disso, a companhia aérea destaca que “o maior contributo” foi “o valor positivo do ‘over hedge’ [cobertura de risco] de jet fuel de 8,7 milhões de euros”.

De acordo com a TAP, a receita total foi de 383,1 milhões de euros, “muito afetada pelas restrições do primeiro trimestre de 2021, com um decréscimo de 40,7% quando comparada com o mesmo período de 2020 e 73,6% abaixo do primeiro semestre de 2019”.

A TAP detalha depois que “a segmentação desta rubrica apresenta uma queda nas receitas de passageiros de 305,2 milhões de euros”, uma redução de 55,9% em termos homólogos, “conduzindo o valor do primeiro semestre de 2021 para 240,3 milhões de euros, parcialmente compensado pela melhor performance do segmento de carga e correio, que cresceu 51,3 milhões de euros”.

De acordo com o comunicado, “quando ajustado de itens não recorrentes e de custos de restruturação”, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) recorrente é negativo em 164,7 milhões de euros, um agravamento de 32,6% em termos homólogos.

No que diz respeito ao segundo trimestre, a TAP destacou o aumento do volume de passageiros para 928 mil, um crescimento de 136% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A transportadora obteve ainda, neste período, um “aumento de receitas operacionais para 233,2 milhões de euros”, mais 55,5% comparado com o trimestre anterior.

Os custos operacionais deste trimestre atingiram os 382,8 milhões de euros, “o que representa um ligeiro aumento face ao primeiro trimestre deste ano (+1.4%)”, sendo que a TAP destaca que “a segmentação destes custos mostra tendências importantes nas rubricas mais relevantes: crescimento nas rubricas dos custos com fuel e custos de tráfego (+58,3% e +31,1%, respetivamente), o que reflete o aumento da atividade e, por outro lado, observa-se já um forte decréscimo nos custos com pessoal (-30,4%) com a saída de 722 colaboradores durante o segundo trimestre de 2021”.

Além disso, a TAP refere “o aumento dos custos com imparidades (28,8 milhões de euros), sendo parte compensado com uma reversão na rubrica de custos com reestruturação (23,8 milhões de euros)”.

Por sua vez, no segundo trimestre, “o EBITDA recorrente registou um valor negativo de 54,9 milhões de euros […], o que representa uma melhoria material de 54,9 milhões de euros quando comparado com o trimestre anterior e de 47,5 milhões de euros quando comparado com o período homólogo de 2020”.

A transportadora registou ainda um resultado líquido negativo de 128,1 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, uma redução de 64,9% em termos homólogos.

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