Sábado, Dezembro 7, 2024
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Turismo em Portugal começa a recuperar com viagens espontâneas de norte a sul do país

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Depois dos tempos atípicos que se vivem desde março de 2020, o impacto em toda a economia nacional é notório, sendo um dos principais setores afetados, o do turismo. É neste sentido que a Small Portuguese Hotels analisa as mudanças e o impacto vivido no nosso país, bem como as tendências para o futuro do turismo em Portugal.

O turismo sofreu uma queda abrupta nos meses iniciais da pandemia em Portugal, com o fecho generalizado da hotelaria e decréscimo acentuado nas reservas a partir de março e abril de 2020. No entanto, verificou-se uma recuperação do mercado português, atingindo, logo a partir de maio de 2020, 100% do valor das reservas nacionais alcançado em 2019.

Um dos fenómenos verificados foi o interesse dos portugueses em fazer férias em Portugal. “Os portugueses estão cada vez a abraçar mais o turismo nacional, e, numa fase tão atípica, a tendência de fazer férias em Portugal, visitando o país de norte a sul é cada vez mais notória, verificando-se, em ano de pandemia, um crescimento de 12% em relação a 2019”, refere Pedro Colaço, CEO da Great Hotels of the World.

Relativamente ao mercado do turismo internacional em Portugal, este registou uma descida, naturalmente justificada pelo fecho das fronteiras, entre os meses de abril e dezembro de 2020. “A atração do turismo estrangeiro deve ser uma das principais preocupações, pois representa uma etapa fundamental para a recuperação da economia nacional”, sublinha Pedro Colaço.

No início do ano de 2021, registou-se um nível de reservas muito baixo devido à nova fase de confinamento, não só em Portugal, mas também na Europa. Quanto ao comportamento dos portugueses, a procura acelerou em março e em abril chegou já a 113% de 2019. A expectativa é que as reservas continuem a aumentar nos próximos meses e que se mantenham elevadas até ao quarto trimestre de 2021 com o pico das reservas em julho e agosto.

“Com a saída geral do confinamento, começamos a assistir ao aumento de viagens espontâneas no país, beneficiando do turismo rural e da costa, e antecipando um verão muito forte para o turismo. Acreditamos que esta será uma evolução controlada e que, tendencialmente, irá aumentar consoante a confiança e o levantamento das restrições impostas de viajar para alojamentos deste setor”, conclui Pedro Colaço.

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