A Unidade alfabética do Google (GOOGL.O) tem dois meses para melhorar a forma como apresenta resultados de pesquisa para voos e hotéis, e explicar como os classifica, ou enfrentará possíveis sanções, conforme o declarado na segunda-feira, dia 26, pela Comissão Europeia e autoridades de defesa do consumidor da UE.
As últimas reclamações feitas ao motor de busca estão centradas nos preços dos seus serviços Google Voos e Google Hotéis.
Os preços finais para estes serviços devem incluir taxas ou impostos, que podem ser calculados com antecedência, enquanto os preços de referência usados para calcular os descontos promovidos devem ser claramente identificáveis, segundo o executivo da UE.
“Os consumidores da UE não podem ser enganados ao usar os mecanismos de busca para planear as suas férias. Precisamos capacitar os consumidores a fazer as suas escolhas com base em informações transparentes e imparciais”, afirmou o comissário de justiça da UE, Didier Reynders.
As agências também pediram ao Google para fazer uma revisão dos termos padrão da Google Store, uma vez que alguns casos mostraram que os comerciantes têm mais direitos do que os consumidores.
Se as propostas do Google não forem suficientes, as agências discutirão o assunto com a empresa e poderão impor sanções.
O Google afirmou, num comunicado: “Damos as boas-vindas a este diálogo e estamos a trabalhar em estreita colaboração com agências de proteção ao consumidor e a Comissão Europeia, para ver como podemos fazer melhorias proveitosas para os nossos utilizadores e fornecer ainda mais transparência.”