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8.º Fórum Vê Portugal mostrou que “não há territórios condenados à partida”

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Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, defendeu esta quarta-feira, dia 8 de junho, que é um erro considerar que há territórios condenados à partida a ser menos desenvolvidos do que outros. Pedro Machado falava na sessão de encerramento do 8.º Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar.

“Não há territórios condenados. Temos de acabar com o mito de que há territórios predestinados para o turismo e há outros em que não vale a pena apostar. A pandemia de covid-19 provou-nos o contrário: mostrou que a diversidade e a singularidade estão presentes em qualquer um dos nossos territórios”, sublinhou Pedro Machado, durante a apresentação das conclusões do encontro, que juntou cerca de 30 especialistas em Tomar, ao longo de quatro dias de debate, numa organização do Turismo Centro de Portugal e do município de Tomar.

“O Fórum Vê Portugal, em dois dias de extraordinário debate e partilha entre instituições, trouxe à discussão os desafios que se colocam à atividade turística, como são retomar o crescimento e a confiança dos visitantes, fomentar o crescimento sustentável dos territórios, sabendo que os recursos são finitos, esbater as assimetrias de desenvolvimento, e resolver o problema da falta de capital humano, que é critico”, assinalou Pedro Machado. “A soma entre inteligência, conhecimento e sustentabilidade é a chave para o futuro desta atividade. Estamos confiantes num futuro que faz as pessoas mais felizes. O turismo é a indústria da paz”, disse ainda Pedro Machado.

Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, usou também da palavra na Sessão de Encerramento, para destacar a importância de se promoverem políticas de desenvolvimento sustentável. “Os recursos são finitos, pelo que temos a obrigação de ter no centro das políticas as sustentabilidades, que devem servir de base a todas as nossas políticas”, afirmou a autarca, que lamentou também a dificuldade que é ser empresário da atividade turística no interior do país – mais concretamente na sub-região do Médio Tejo.

Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar

“Se a política pública quer continuar a apostar no Turismo, têm de ser dadas condições aos empresários para poderem avançar com os seus investimentos. A visão do país a partir de Lisboa não é a visão do país na sua globalidade. Os empresários do Médio Tejo são prejudicados por não conseguirem efetivar os seus investimentos em tempo útil”, disse Anabela Freitas.

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