A TAP anunciou esta segunda-feira, dia 14, a nova Ponte Aérea entre o Funchal e Lisboa. Eduardo Jesus, o Secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, já reagiu à notícia, dizendo que “a Madeira fica também a ganhar com isto.”
“A notícia da ponte aérea é naturalmente uma excelente notícia para a Madeira. Aliás, nós debatemos diariamente com a necessidade do reforço das nossas acessibilidades externas, por via aérea”, revela Eduardo Jesus, acrescentando que, num ano normal, chegam cerca de 1 milhão e 600 mil pessoas à Madeira.
O Secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira defende que esta notícia vem numa boa altura, porque “nós já a desejávamos há muito tempo, logo que se iniciou a ponte aérea entre Lisboa e o Porto”.
Eduardo Jesus explica que nessa altura a Madeira manifestou, junto da TAP, que também devia haver uma ponte aérea com o Funchal “de maneira que se desse comprimento à procura que existia e que, acima de tudo esse aumento da oferta permitisse descer os preços que eram praticados pela companhia e que têm sido objeto de reivindicação persistente por parte do Governo Regional da Madeira.”
“Esta proposta da TAP, nós entendemo-la como positiva e entendemos que é uma reação de mercado ao aparecimento de outras operações que vão também servir a Madeira”. O Secretário Regional afirma que esta notícia reforça a importância que tem a concorrência, “porque com concorrência, os parceiros que estão no negócio, trabalham de uma maneira mais eficiente e isso significa que a população em geral, que são os consumidores, tiram o necessário proveito dessa melhoria da oferta.”
“Penso que a Madeira fica também a ganhar com isto.” O governo da Madeira está a prever, na continuidade da retoma, um ano com uma intensidade turística forte, que vai consolidar essa mesma recuperação, por isso, “tudo o que for reforço da acessibilidade é naturalmente bem-vindo, e se os preços refletirem essa lógica da competitividade que referia há pouco, será uma operação com capacidade de manutenção e de continuidade para o futuro, que é isso que nós desejamos”, conclui.