Quarta-feira, Fevereiro 19, 2025
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Açores eleito por profissionais no WTM como destino com maior potencial turístico

Os Açores estão no topo da lista dos 10 destinos turísticos mais subvalorizados e com maior potencial de crescimento, indica um estudo publicado esta segunda-feira durante a feira internacional World Travel Market (WTM), em Londres. 

Num questionário a 210 profissionais internacionais do setor do turismo, 14,5% apontaram os Açores como um destino pouco conhecido que pode tornar-se num dos mais apetecíveis por turistas aventureiros, seguido pelo norte da Grécia, com 14%, deixando para trás a Escócia, Holanda e País de Gales. 

O arquipélago português destaca-se pela “beleza natural e compromisso com a sustentabilidade”, referiu a diretora do WTM, Juliette Losardo, a propósito dos resultados do Relatório da Indústria 2022.

Os Açores têm sido uma das regiões portuguesas com maior taxa de crescimento no turismo, tendo em julho registado o maior número de passageiros aéreos dos últimos cinco anos. Em julho, os aeroportos açorianos receberam 252.483 passageiros, mais 52,3% do que em junho e um valor superior em 15,1% ao registado em julho de 2019, antes da pandemia da covid-19, segundo o Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA).

Principal preocupação para 2023 

O Relatório da Indústria 2022 do WTM, que também inclui um questionário a 2.000 consumidores, identificou a crise do aumento do custo de vida como a principal preocupação para 2023, tanto por turistas (66%) como por profissionais do setor (44,8%). O preço da energia foi o segundo problema mais levantado pelos dois grupos de inquiridos, seguido pela guerra na Ucrânia, a pandemia covid-19 e o impacto do ‘Brexit’.

A deterioração da situação económica mundial está a preocupar a indústria do turismo e 53% dizem que o setor só deverá voltar a níveis pré-pandemia 2023, enquanto 24% receia que a recuperação se prolongue até 2024. 

A falta de mão de obra é um problema identificados por muitos profissionais no setor, que apontam sobretudo para os baixos salários (22%) como o principal problema.

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