Sábado, Dezembro 7, 2024
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Aegean Airlines compra quatro aviões Airbus A321LR para voos de longo curso

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A companhia aérea grega Aegean Airlines, membro da Star Alliance e parceira da TAP, anunciou a compra de quatro aviões Airbus A321LR (Long Range), com os quais poderá realizar voos de longo curso para destinos a uma distância entre sete a oito horas de voo de Atenas.

Bombaím ou Deli na Índia, Almaty e Astana na Ásia Central, bem como Nairobi e Lagos em África passam a estar no raio de alcance da companhia que, desde as suas origens e mesmo depois da aquisição da Olympic, se manteve fiel ao princípio de não voar a longo curso e de se dedicar apenas a voos dentro da Europa.

Para Pedro Castro, diretor da empresa de consultoria SkyExpert, esta novidade é um sinal dos tempos e é um sinal que a Aegean está atenta à evolução tecnológica “porque antigamente, para quem era cliente Airbus, os voos de longo de curso implicavam uma frota de aviões específicos de 300 lugares ou mais. Com esta versão LR dos Airbus A321, no fundo os mesmos aviões que voam de Atenas para Paris ou Roma, a Aegean vai poder chegar mais longe sem grande esforço. Esta decisão é também o resultado da evolução do comportamento dos passageiros”.

De acordo com informações avançadas pela companhia aérea, estes novos aviões terão menos lugares que os A321Neo que já voam na empresa – 180 lugares em vez de 220 – para possibilitar voos mais longos e para poderem criar um novo produto de Classe Executiva com poltronas-cama.

“O produto da Aegean para a classe executiva dentro da Europa corresponde ao da maioria das companhias aéreas: são os mesmos lugares da classe económica em filas de três assentos para cada lado, deixando-se apenas o lugar do meio vazio. Oferecem um produto gastronómico mais sofisticado e alguns benefícios a mais, tudo isto separado por uma cortina que pode ser deslocada e que permite ajustar a quantidade de lugares em cada voo”, explica Pedro Castro.

“À medida que a Aegean foi expandindo para destinos na Arábia Saudita e nos Emirados, terá sentido que este seu produto tão apreciado na Europa não funciona tão bem para esses mercados e não é competitivo quando comparado com o produto premium das companhias do médio oriente. É natural que estes aviões também sejam utilizados para esses destinos”, acrescenta.

Pedro refere ainda que são “apenas quatro aviões numa frota de 60″ e que “será certamente uma forma de contrabalançar a sazonalidade da Grécia”, oferecendo ligações para novos destinos com um tipo de tráfego diferente.

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