Qual é a solução que a ANA defende relativamente ao novo aeroporto de Lisboa? Thierry Ligonniére, CEO da concessionária de serviço publico aeroportuário, afirmou esta sexta-feira que a “a ANA fará aquilo que o governo decidir”.
“Nós somos uma concessionária de serviço publico aeroportuário e quem decide não somos nós, quem decide é o concedente, é o estado português. E nós estamos disponíveis para acompanhar e concretizar esta decisão”, ressalvou o CEO da ANA, no segundo dia do 47º congresso nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em São Miguel.
Thierry Ligonniére alertou, há cerca de uma semana, sobre o risco do governo não encontrar nenhuma solução, defendendo que é preciso “muita objetividade” na análise das diferentes opções que estão a ser avaliadas pela comissão.
“É preciso de haja uma resposta objetiva, realista e pragmática a todas as perguntas que condicionam a exequibilidade do projeto, para não acabarmos num impasse, na escolha de um projeto que afinal não tem capacidade de conseguir uma declaração de impacto ambiental ou que não é exequível em termos económicos, porque o pacote a financiar é demasiado elevado e os clientes não querem pagar as taxas correspondentes para a criação desta infraestrutura”, sustentou.
“É preciso termos os pés na terra, avaliarmos muito bem tudo isto para não chegarmos a uma solução que depois não pode ser desenvolvida”, acrescentou.