Quinta-feira, Novembro 13, 2025
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Agentes em Época Alta | Com Flair Travel

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Durante o verão, o TNews conversa com agentes de viagens de norte a sul do país, em entrevistas informais que revelam o outro lado da época alta. Histórias curiosas, pedidos insólitos e tendências do setor — tudo contado por quem vive o verão no centro da ação, na nova rubrica “Agentes em Época Alta”.

À conversa com Pedro Pereira | Flair Travel

Qual foi a viagem mais inusitada que já vendeu?

Na verdade, não considero que existam viagens inusitadas. Todas elas têm propósitos e objetivos muito bem traçados por quem viaja – seja lazer, trabalho, estudos ou experiências pessoais. O que às vezes acaba sendo mais inusitado não são as viagens em si, mas sim alguns pedidos específicos que recebemos dos clientes, que fogem do comum e nos desafiam a procurar soluções criativas.

E a pergunta mais estranha que já ouviu de um cliente?

São várias! Mas uma que me marcou aconteceu há relativamente pouco tempo: um cliente perguntou-me qual era a distância entre o aeroporto e o hotel numa ilha onde já tinha estado há bastante tempo. A dúvida dele era se a distância ainda seria a mesma.

Que destino recomenda de olhos fechados — e porquê?

É uma pergunta complicada, porque há muitas variáveis que tornam difícil recomendar um destino ‘de olhos fechados’. Cada viajante é único, e aquilo que encanta uns pode não ser o ideal para outros. Mas, se me pedirem para indicar um destino muito completo, eu diria a Tailândia: praias magníficas, cultura riquíssima, muita animação, um povo super humilde e prestável, além de ser um destino ajustado a praticamente todas as carteiras. No entanto, reconheço que não é para todos – e é justamente aí que está a beleza das viagens: encontrar o lugar certo para cada pessoa.

Há alguma tendência no setor que lhe desperte particular entusiasmo?

Sim, há várias tendências interessantes, mas uma que me desperta particular entusiasmo é a procura crescente por viagens mais autênticas e personalizadas. Cada vez mais pessoas querem viver experiências locais, conectar-se com a cultura, a gastronomia e o quotidiano do destino, em vez de apenas visitar pontos turísticos tradicionais. Isso abre espaço para criar propostas de viagem muito mais ricas e memoráveis, feitas à medida de cada cliente.

Quando chega a sua vez de viajar, como escolhe os seus próprios destinos de férias?

Tento sempre conhecer destinos novos, não só pelo prazer de viajar, mas também para poder falar com os meus clientes com conhecimento de causa. Assim consigo partilhar experiências reais, dar dicas mais personalizadas e transmitir segurança a quem confia em mim para planear as suas férias.

Nota de editor

Se é agente de viagens e quer participar na rubrica “Agentes em Época Alta”, envie o seu contributo respondendo a estas cinco perguntas para cmonteiro@tnews.pt.

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