A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) apelou esta segunda-feira, dia 18, à Câmara Municipal de Sintra e às restantes entidades com tutela sobre a Serra de Sintra que promovam uma reunião de coordenação com todos os operadores do destino. Em causa estão as restrições de acesso à serra de Sintra.
Em comunicado, a associação explica que esperava “que com a diminuição do nível de risco de incêndio as medidas altamente restritivas fossem levantadas e que existisse um regresso à atividade”.
“No entanto, não é esse o entendimento da Câmara Municipal de Sintra e das entidades que tutelam o acesso à Serra de Sintra que, numa decisão que muitas vezes só é conhecida pelos operadores envolvidos na véspera à noite ou no próprio dia (o que não só prejudica as empresas como dá uma imagem péssima aos turistas) sem partilharem as razões, nem explicarem se existem outras soluções, proíbem o acesso à Serra”, lê-se na nota enviada às redações.
“Este tipo de decisão tomada sem explicar ou partilhar com os operadores o porquê, tem ocorrido com alguma frequência, muitas vezes sem avisos prévios, o que provoca enormes prejuízos para todos”, alerta a associação. A APECATE “lamenta o modelo de funcionamento de costas voltadas para operadores, a arbitrariedade na análise das situações que nos parece existir e a limitação à liberdade de atividade que deveria ser a bandeira de atuação em situações de elevada gravidade como esta, envolvendo as empresas e entidades civis para que, em vez de proibir sem explicação, se encontrem formas de atuação que eliminem as situações de risco, mas permitam a percussão das atividades”.
“Após dois anos de pandemia, nos quais a sua atividade foi restringida e as perdas foram incalculáveis, estes bloqueios tornam-se uma machadada adicional para quem quer trabalhar em segurança e proporcionando um serviço de excelência que carateriza o tecido empresarial português”, sublinha a associação.