Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2024, o setor de viagens e turismo registou uma queda significativa na atividade de negociação, com uma diminuição de 22,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela GlobalData.
O relatório da empresa de análise revela que foram anunciados globalmente 93 negócios nos primeiros dois meses deste ano, em contraste com os 120 negócios anunciados durante o mesmo período em 2023.
Uma análise do Banco de Dados de Negócios da GlobalData revela que o número de fusões e aquisições (M&A) e negócios de financiamento de risco diminuiu, enquanto o volume de negócios de private equity apresentou melhora durante o período.
O número de negócios de fusões e aquisições diminuiu 25,8%, enquanto o volume de negócios de financiamento de risco registou um declínio anual de 22,2%. Por outro lado, o volume de negócios de private equity aumentou de quatro em janeiro-fevereiro de 2023 para seis em janeiro-fevereiro de 2024.
“A queda no sentimento de negociação em todos os setores e geografias em meio às condições voláteis do mercado também afetou a atividade de negociação no setor de viagens e turismo. Como resultado, o setor viu o anúncio de menos de 100 negócios durante os primeiros dois meses de 2024”, afirma Aurojyoti Bose, Analista Principal de Fundamentos Empresariais da GlobalData.
Segundo a empresa, a maioria das regiões e mercados-chave também registou um declínio no volume de negócios durante janeiro-fevereiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em termos regionais, a maioria das áreas chave, incluindo América do Norte, Europa, Oriente Médio e África, e América do Sul e Central, experimentaram um declínio no volume de negócios durante o período analisado. A região da Ásia-Pacífico foi uma exceção, apresentando uma melhoria marginal.
Apesar da recessão no setor, algumas regiões como Índia, Coreia do Sul e Austrália mostraram sinais de melhoria, enquanto países como os EUA, Reino Unido e França registraram um declínio notável.
“Apesar desta recessão, existem áreas de resiliência e oportunidade, particularmente em regiões como a Ásia-Pacífico. À medida que os mercados evoluem, a identificação de bolsas de crescimento e inovação torna-se fundamental para as partes interessadas do sector”, conclui Aurojyoti Bose.
