O setor do alojamento turístico no Algarve registou um crescimento no primeiro semestre do ano face a 2023, com cerca de 2,3 milhões de hóspedes (+3,1%) e 8,7 milhões de dormidas (+2,8%), de acordo com estimativas rápidas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os resultados da atividade turística da região espelham o resto do país, com uma procura distinta de residentes e de não residentes nos primeiros seis meses do ano, segundo a análise do INE. Enquanto as dormidas dos portugueses caíram 0,3%, as pernoitas dos turistas internacionais aumentaram 3,5%. Já os hóspedes nacionais subiram 0,3%, enquanto os estrangeiros cresceram 4%.
O abrandamento da procura interna “tem sido compensado pelos principais mercados emissores de turistas para a região (Reino Unido, Alemanha, Irlanda e Países Baixos) e pelo crescente interesse dos norte-americanos (EUA e Canadá)”, lê-se no comunicado enviado pelo INE.
Os dados divulgados indicam também que a estadia média nestes seis meses foi de 3,79 noites. As estadias mais longas remetem para os estrangeiros (4,15 noites) e as mais curtas correspondem aos residentes (2,74 noites).
Além dos dados sobre o alojamento turístico no Algarve, o INE também revelou os resultados semestrais do Aeroporto de Faro. Entre janeiro e junho passaram pelo aeroporto 4,3 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 3,3% face ao mesmo período do ano anterior.
Por países, o movimento em Faro é liderado pelo Reino Unido, com perto de 2 milhões de passageiros (+3,6%). De seguida, estão a Alemanha (+16,1%), Irlanda (+8,2%) e Países Baixos (+4%). No total, estes quatro mercados representam uma quota de 74,2% dos passageiros no Aeroporto de Faro no primeiro semestre de 2024, segundo o INE.