Sexta-feira, Janeiro 24, 2025
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Centro de Portugal lança programa de ecoturismo

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A Turismo Centro de Portugal (TCP) apresentou, no Palace Hotel do Bussaco, o Programa Regional de Ecoturismo do Centro de Portugal, uma iniciativa que visa posicionar a região Centro como o principal destino de ecoturismo de Portugal Continental.

O evento contou com a presença de várias entidades, entre as quais Anabela Freitas, vice-presidente da TCP; António Jorge Franco, presidente do Município da Mealhada; Guilherme Duarte, presidente da Fundação Mata do Bussaco; Sílvia Ribau, diretora do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística da TCP; e Adriana Rodrigues, diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da TCP.

Na ocasião foi também dado a conhecer o “Guia do Ecoturismo no Centro de Portugal”, que será distribuído gratuitamente. Os participantes tiveram também a oportunidade de realizar uma visita guiada pela Mata Nacional do Bussaco.

Segundo o comunicado, o Programa Regional de Ecoturismo foi desenvolvido numa parceria entre a TCP e a IDTOUR e responde às diretrizes da Lei n.º 86/2019, que incentiva a criação de programas regionais de ecoturismo. José Mendes, CEO da IDTOUR, apresentou as linhas-mestras da iniciativa, que propõe um modelo de turismo sustentável e culturalmente consciente para a região.

O programa define o Ecoturismo como uma “viagem responsável para espaços naturais, com o objetivo de usufruir de um maior contacto com a natureza, contribuindo para a conservação do ambiente natural e cultural do destino, através da sua função educativa, minimizando os impactos negativos no território e proporcionando benefícios para as comunidades locais”.

A iniciativa identificou já 2.731 recursos turísticos na região com potencial para a prática de Ecoturismo – 1.362 naturais e 1.369 culturais –, discriminados por cada Comunidade Intermunicipal.

Os recursos naturais identificados consistem, entre outras, em áreas protegidas, cursos de água, serras, vales e montes, praias marítimas e fluviais, áreas florestais e agrícolas, parques, jardins e zonas de lazer e património geológico. A estes juntam-se os recursos culturais, nomeadamente aldeias, museus e centros interpretativos, património arqueológico, moinhos, lagares e azenhas, arquitetura militar e património religioso.

O programa estabeleceu um grupo de trabalho que reúne representantes da TCP, CCDRC, das oito Comunidades Intermunicipais da região, do ICNF e de Organizações Não-Governamentais de Ambiente, assegurando uma colaboração efetiva entre os principais agentes da área.

Para a implementação da iniciativa, foram estabelecidos quatro eixos estratégicos: ativação e consolidação do modelo de governança; estruturação, qualificação e certificação da oferta ecoturística; promoção e comercialização do produto ecoturístico; e monitorização e avaliação das atividades ecoturísticas.

Durante a apresentação, Anabela Freitas destacou a importância da sustentabilidade como objetivo estratégico da TCP. “A Turismo Centro de Portugal tem desenvolvido, desde há vários anos, uma estratégia para ser considerado um destino sustentável. É um trabalho no âmbito do turismo de natureza, daquilo que são os comportamentos dos visitantes que nos procuram, que querem diminuir a sua pegada ecológica e que pretendem participar na experiência turística com as comunidades locais. O Ecoturismo tem esta dimensão”, sublinhou. “Queremos que o Centro de Portugal seja o destino reconhecido de Ecoturismo em Portugal continental, num trabalho em conjunto com parceiros públicos e privados. Estamos no caminho certo para isso ser uma realidade”, acrescentou. 

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