A China irá deixar de exigir, a partir da próxima quarta-feira, um teste negativo para a covid-19 aos viajantes que chegam do exterior, anunciou o Governo chinês, esta segunda-feira.
Esta medida inclui ambos os testes antígeno e de ácido nucleico, esclareceu Wang Wenbin, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Segundo o comunicado, este anúncio desmonta um dos últimos vestígios da política “zero casos” de covid-19, embora nos últimos meses as autoridades alfandegárias tenham deixado de verificar os resultados dos testes a quem chegava ao país. As companhias aéreas deixaram também de pedir teste no embarque.
A China aboliu, em dezembro do ano passado, a política de zero casos de covid-19, que incluía o bloqueio à cidade sempre que era detetado um surto. Além da imposição de um período de quarentena até 21 dias a quem chegava do exterior.
As restrições resultaram num abrandamento da atividade na segunda maior economia do mundo e acabaram por ser desmanteladas, após raros protestos ocorridos em várias cidades do país.
Em janeiro, o país retirou os requisitos de quarentena para quem chegava do estrangeiro e, nos últimos meses, expandiu gradualmente a lista de países para os quais as agências de viagem chinesas podiam organizar visitas em grupo.
Este mês, a China incluiu a Guiné Equatorial, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Portugal foi incluído num lote anterior, em março do ano passado, assim como Brasil, França ou Espanha.