Segunda-feira, Novembro 17, 2025
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Conversas de Verão | Com João Jesus, Minor Hotels

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Durante o mês de agosto, o TNews lança “Conversas de Verão”, uma rubrica descontraída que dá a conhecer o lado mais pessoal dos profissionais do turismo. Em pequenas entrevistas, falamos de destinos de sonho, malas de férias e memórias marcantes — sempre com o objetivo de valorizar quem faz o setor acontecer.

Com João Jesus | Diretor regional de Operações de Resorts da Minor Hotels

Que destino escolheria para umas férias sem pensar em trabalho?

Difícil escolher só um, mas o destino onde me sinto sempre feliz é no México. É um destino muito completo. Clima, cultura, gastronomia (na última vez que lá estive, descobri que inclusive tem excelentes vinhos) e uma hospitalidade fantástica. Excelente para férias em família onde dá para relaxar, mas também para misturar com alguma parte cultural (Chichén Itzá é fantástico e Tulum numa dimensão mais pequena também vale muito a pena). A parte de relaxar sem pensar em trabalho é que é mais complicada, porque o olho está sempre atento a todos os pormenores nos hotéis onde fico: variedade do buffet de pequeno-almoço, como fazem o turndown ao fim do dia, programa de animação durante o dia, como gerem os restaurantes ao jantar. Aprendo sempre.

O que não pode faltar na sua mala de férias?

Roupa adequada ao clima e calçado desportivo não podem faltar. Tento sempre manter-me ativo durante as férias (até para conseguir compensar o que como), pelo que algumas peças para poder ir ao ginásio são obrigatórias. Outro item que nunca me esqueço é o meu tablet para poder acompanhar algumas séries e filmes, e retirar algum do stress que sinto ao voar.

Que livro ou filme sobre viagens mais o marcou?

O meu filme de eleição sobre viagens é o “Exótico Hotel Marigold”, que combina a descoberta da cultura indiana por parte de um grupo de aposentados que não se conhecem e começam a formar relações de amizade. Para além disso, tem uma componente cómica que me agrada bastante. A chegada dos personagens ao hotel e a surpresa (não muito agradável) com o que encontram é realmente hilariante.

Tem alguma memória de uma viagem que correu mal? O que aprendeu com essa experiência?

A experiência mais difícil que tive durante uma viagem foi na minha primeira visita a Macau, creio que em 2010. Tratava-se de uma viagem a trabalho e tudo correu mal na chegada. Bagagem perdida, chegar a um aeroporto durante a madrugada sem qualquer táxi disponível até de manhã, dificuldades de comunicação devido à língua. O que aprendi foi a organizar melhor as minhas viagens para destinos tão longínquos (por exemplo, ter o transfer do aeroporto para o hotel previamente reservado) e com culturas tão diferentes, para não ter surpresas desagradáveis.

Se pudesse inventar o resort ou hotel ideal, como seria?

Para mim, o que faz toda diferença e aproxima mais um hotel de ser ‘perfeito’ é a parte que não é palpável. Hotéis com excelente localização e facilidades de grande qualidade existem muitos. Na componente física (de produto), a roda está inventada e a receita está testada. O que faz a diferença é a componente invisível, ou seja, a experiência e a forma como um hotel, com o serviço que oferece, nos faz sentir e as memórias que cria. A ‘localidade/regionalidade’ que um hotel consegue integrar na sua experiência, para mim, é um must. Quero sentir que, com uma estadia, estou a experienciar o que de melhor existe no destino.

Se é profissional do turismo e quer participar na rubrica “Conversas de Verão”, envie o seu contributo respondendo a estas cinco perguntas para cmonteiro@tnews.pt.

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