Sexta-feira, Março 29, 2024
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Costa do Sol (Málaga) espera aumentar mercado português com contributo das agências de viagens

Em 2021, a Costa do Sol, na Província de Málaga  (Andaluzia), recebeu 40 mil portugueses e, embora o mercado português não seja um dos principais para este destino espanhol, não deixa de ser importante pela proximidade e ligação afetiva que une os dois países. Assim fez questão de frisar Nacho Ruiz, diretor de Desenvolvimento do Turismo da Costa do Sol, durante um encontro que decorreu esta terça-feira, dia 25, em Lisboa, entre uma delegação de empresas da Costa do Sol e agentes de viagens portugueses.

A iniciativa, que vai ser repetida no Porto,  conta com um total de empresas da Costa do Sol, entre hotéis, agências de viagens, operadores e delegações turísticas.

“O agente de viagens é uma boa cadeia de distribuição de informação e o mercado português é um mercado importante para Espanha e para a Costa do Sol. Não é o primeiro mercado, mas é muito próximo e tem boas ligações, tanto por via rodoviária como aérea – temos voos diretos da TAP desde Lisboa para Málaga. O que estamos a fazer é aproveitar estas sinergias para recordar a Costa do Sol ao mercado português, para que continuem a enviar os seus clientes ao nosso destino”, refere Nacho Ruiz.

A Costa do Sol ficou conhecida como destino de sol e praia a partir dos anos 60, “mas soube atualizar-se e adaptar-se, graças ao trabalho dos empresários turísticos e à excelência da região”, afirma o responsável. “Falamos de turismo de sol e praia, mas, hoje em dia, num mercado em que o turista é extremamente exigente, o nosso destino dá resposta a esta exigência, do ponto de vista gastronómico e cultural, com todo o interior da Província de Málaga, onde encontramos povoações com Ronda ou Antequera”, descreve.  Mas há outros atrativos, “a Costa do Sol tem a maior concentração de campos de golfe da Europa Continental, com 72 campos de golfe, o que é um atrativo importante, por exemplo, no inverno para mercados do norte da Europa”. Por outro lado, Nacho Ruiz aponta o mercado de turismo MICE também como “muito forte”, uma vez que “a planta hoteleira está muito renovada”. Segundo o responsável, o setor empresarial soube adaptar-se “muito bem” às novas circunstâncias depois da covid-19. “São muitos anos trabalhar o turismo para seja um dos destinos mais atrativos que há dentro da oferta turística do território espanhol.”

Os principais mercados da Costa do Sol são o mercado interno, com destaque para a Andaluzia, e o Reino Unido. Seguem-se depois a França, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Países do Norte da Europa. A Província de Málaga tem conexão direta com quase 200 destinos, sobretudo da Europa, mas conseguiu recentemente uma ligação direta para Nova Iorque. O mercado português ocupa o 15º lugar, mas Nacho Ruiz gostaria que o fluxo de turistas entre Portugal e Málaga aumentasse. “Gostaríamos de aumentar esse número, por isso temos esta delegação de empresários, que vieram contar as suas novidades e falar da excelência dos seus produtos, para que os agentes de viagem sejam correia de transmissão e difusão para os seus clientes”.

Nacho Ruiz acredita que os destinos de proximidade podem ser a escolha de viagem no próximo ano e por isso o Turismo da Costa do Sol está a fazer campanhas para incentivar os seus principais mercados emissores a visitarem o destino, sobretudo este inverno. “A Costa del Sol tem 325 dias de sol por ano, a temperatura média anual é de 18º. O nosso clima pode ser atrativo para países com invernos mais rigorosos e agora temos uma crise energética. O tema da inflação tem de ser tratado por todos os Governos da União Europeia, porque pode retrair a procura. No entanto, estamos a fazer campanhas de consciencialização de que é um bom momento, dentro das possibilidades económicas de cada um, para fazer férias na Costa do Sol”. Quanto aos preços, Nacho Ruiz garante que não há subidas. “Os empresários já subiram os preços, devido à subida das matérias-primas por causa da pandemia. Neste momento os hotéis estão a aguentar os aumentos para não repercutir os preços nos clientes porque seria uma medida dissuasora”. 

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