A Emirates registou recentemente o “inverno mais movimentado” em termos de gestão de bagagens dos últimos três anos. As estatísticas do período de inverno, de setembro de 2023 a janeiro de 2024, mostram que, enquanto lida com uma média de 2,7 milhões de malas por mês do Dubai para 140 destinos em todo o mundo, a Emirates mantém uma “taxa de sucesso de 99,9%”.
Em média, numa viagem da Emirates, a bagagem de um passageiro faz “a sua própria viagem e interage com muitos elementos da equipa”, desde o carrinho de um carregador até à sala onde a bagagem é verificada com tecnologia de segurança.
Nas raras ocasiões em que a bagagem se atrasa, podem ter ocorrido “vários cenários”. Por vezes, as etiquetas de bagagem que contêm informações essenciais são “acidentalmente arrancadas ou, ocasionalmente, uma mala pode cair do tapete de bagagens subterrâneo ao dobrar uma esquina a grande velocidade – o que é captado pela câmara e pode ser imediatamente retificado”, explica a companhia aérea.
Acrescentando que um voo de ligação pode sofrer um “atraso inevitável devido às condições meteorológicas ou a um passageiro doente, tornando impossível retirar e voltar a colocar a bagagem no voo de ligação do passageiro a tempo”. Neste caso, a bagagem do passageiro é “imediatamente carregada no voo seguinte”, garante.
Em termos gerais, a taxa de manuseamento incorreto de bagagem da Emirates – definida como bagagem atrasada, perdida ou extraviada – é “baixa”, representando 1,3 em cada 1000 no hub do Dubai.
Das bagagens que sofrem atrasos inevitáveis, mesmo a nível mundial, 91% são devolvidas aos seus proprietários no prazo de 72 horas. Segundo a companhia, esta taxa é significativa a nível global, uma vez que a Emirates gere principalmente bagagens provenientes do estrangeiro e com escala no Dubai.
