Uma erupção vulcânica teve início na quarta-feira na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia. Segundo o grupo Island Tours, sediado em Reykjavik, essa atividade não deverá afetar as operações turísticas no país nem causar desvios de voos na Europa devido à presença de cinzas na atmosfera, como ocorreu em eventos anteriores.
De acordo com a Island Tours, essa é a quinta erupção na mesma área desde dezembro e é caracterizada como “fissural e de escala relativamente reduzida”. A empresa afirmou que “não é uma erupção explosiva e que não interage com água ou gelo, reduzindo assim o risco de formação de nuvens piroclásticas perigosas.”
A Island Tours esclareceu que a erupção “afeta menos de 1% do território islandês”, não comprometendo as principais atrações turísticas ou rotas de viagem. As companhias aéreas “continuam a operar normalmente devido ao baixo risco de cancelamento de voos”. Por conseguinte, assegurou que a atividade vulcânica “não representa uma ameaça significativa para o turismo” neste episódio vulcânico.
No que se refere às medidas de segurança tomadas, as autoridades encerraram as estradas próximas da zona afetada pela erupção por precaução. O Gabinete Meteorológico islandês e o Departamento de Proteção Civil, juntamente com cientistas da Universidade da Islândia, estão a acompanhar de perto a situação para garantir a segurança do ambiente, da sociedade e dos turistas.
Turismo vulcânico na Islândia
Por outro lado, o grupo turístico islandês afirma que a erupção em Reykjanes constitui uma oportunidade para os turistas experimentarem os efeitos da geologia da Islândia em segurança, uma vez que “a combinação da erupção com as paisagens naturais oferece uma experiência inesquecível”, afirmou o operador.
A erupção levou as autoridades islandesas a declarar o estado de emergência e, consequentemente, tanto a cidade de Grindavík como a Lagoa Azul, a emblemática estância geotérmica situada na mesma zona, foram novamente evacuadas, como já aconteceu em ocasiões anteriores.
