Sábado, Dezembro 7, 2024
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Estes destinos na Europa pagam a nómadas digitais para se mudarem para lá

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A imposição do trabalho remoto como consequência da pandemia fez com que milhares de Europeus se tornassem nómadas digitais, conclui o euronews.travel.

Com o surgimento desta tendência, vários destinos mostraram-se dispostos a pagar a famílias e empresários para morar e trabalhar lá.

Um estudo de William Russell revela que há três razões pelas quais uma cidade está disposta a pagar para que as pessoas se mudem para lá: subpopulação, estimulação económica e renovação de habitações. Estes são alguns dos melhores lugares da Europa que pagam a nómadas digitais para que se mudem agora:

Espanha: pequenas cidades na Galiza e Astúrias

Há vários espanhóis a trocar as aldeias tradicionais pelas grandes cidades. Os governos locais concluíram que a melhor maneira de trazer as pessoas de volta é oferecer um incentivo financeiro.

A cidade de Ponga, nas Astúrias, concede às famílias 3.000 euros para as ajudar a estabelecer-se no local, e outros 3.000 euros por cada novo bebé nascido na área. Ponga é preenchida por igrejas do século XVII e tem uma população de menos de 600 pessoas.

Outro local é Rubiá, localizado nas montanhas da Galiza. Se as vistas deslumbrantes da Península Ibérica não são suficientes, talvez a oferta de um rendimento extra entre 100 e 150 euros o seja.

Irlanda: todo o país

Dublin, Irlanda

Muitas empresas escolhem a Irlanda como sede europeia, devido ao baixo imposto sobre sociedades e às ligações à UE.

Os critérios para a Enterprise Ireland são muito simples: é preciso demonstrar que a empresa é capaz de criar, pelo menos, 10 empregos e 1 milhão de euros em vendas nos primeiros três anos.

No ano passado, o esquema concedeu mais de 120 milhões de euros para start-ups.

Suíça: ao longo das montanhas de Albinen

Albinen, Suiça

Uma mudança para as montanhas suíças de Albinen pode acrescentar 21 mil euros à conta de alguém. Este é reconhecido como um do subsídios mais generosos do mundo desde 2017. Para cada ano, existe um orçamento para que até quatro famílias façam esta mudança.

O ar fresco dos Alpes, alguns dos melhores serviços de educação e saúde do mundo e os salários altos facilitam a escolha. Feitas as contas, só há um problema: aqueles que se mudarem para Albinen devem comprometer-se a permanecer, pelo menos, 10 anos. Simultaneamente, só é elegível para o subsídio quem for cidadão suíço (ou estiver casado com um) e tiver mais de 45 anos.

Itália: Casas na Sicília e em Sardenha a 1€

Sicília, Itália

A tática italiana para trazer nómadas digitais ao país baseia-se na venda de casas a 1€. O objetivo é atrair mentes criativas que tragam às velhas e dilapidadas casas a sua antiga glória.

Milão, Sicília, Sardenha, Abruzzo são algumas das localidades que estão a apostar neste sistema.

Itália: Aldeias na Apúlia, Abruzzo e Calábria

Calábria, Itália

Em Candela, situada na região da Apúlia, em Itália, é possível receber 800€, 1.200€ ou 2.000€ euros pela mudança, dependendo do tipo de viajante (solitário, em casal ou em família). Para tal, o viajante precisa apenas de possuir um salário anual acima dos 7.500€ e um pedido de residência formal.

Concomitantemente, Santo Stefano di Sessanio, na região de Abruzzo, começou recentemente a oferecer bolsas de até 44.000€ para incentivar novos residentes, com idades entre 18 e 40 anos, a morar na cidade, com a expectativa de que o mesmo abra um negócio durante a sua estadia.

Por fim, a Calábria, região que forma o “dedo do pé” da bota italiana, tem vindo a sofrer enormes declínios na população. Nesse sentido, os candidatos a reabitar a área devem ter menos de 40 anos e terão direito a um valor anual entre os 1.000 e os 8.000 euros, durante dois a três anos.

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