Quinta-feira, Janeiro 23, 2025
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Falta de articulação entre fornecedores e tecnologias faz subir preço das viagens empresariais

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A crescente procura por políticas sustentáveis, as disputas geopolíticas e a falta de integração entre plataformas tecnológicas, aliadas a uma grande variedade de canais de distribuição, estão a fazer subir os preços das viagens de negócios.

É esta a conclusão do relatório da Navigating Fragmentation in Corporate Travel, de Business Travel Association (BTA).

Em grande medida, este relatório sublinha a importância de reforçar as parcerias entre as Travel Management Company (TMC) e os fornecedores para enfrentar os desafios da fragmentação e melhorar a experiência do colaborador que viaja.

De acordo com Carlos Martínez, CEO da Consultia Business Travel, “existem alguns fornecedores que não veem a TMC como o canal correto para distribuir o seu produto e que não têm uma boa compreensão de como funciona uma TMC”.

A fragmentação do setor também se deve à falta de integração entre as plataformas tecnológicas. Por exemplo, a adoção desigual da norma New Distribution Capability (NDC) pelas companhias aéreas dificulta a comparação de tarifas e a disponibilidade de conteúdos. Consequentemente, para as empresas, a gestão dos custos, o acompanhamento dos viajantes e o cumprimento das políticas de viagem tornam-se mais complexos quando se trabalha sem uma ferramenta especializada de gestão das viagens empresariais.

A sustentabilidade é outro fator que contribui para o aumento da fragmentação. À medida que cresce a procura de viagens mais responsáveis do ponto de vista ambiental, as empresas procuram reduzir a sua pegada de carbono, escolhendo opções sustentáveis de transporte e alojamento. Segundo o relatório, as TMC têm um “papel fundamental” a desempenhar na consolidação de conteúdos e na normalização de critérios de sustentabilidade para facilitar a gestão sustentável das viagens.

Do mesmo modo, os fatores geopolíticos e regulamentares também desempenham um papel importante nesta fragmentação crescente. As mudanças políticas e as influências geográficas afetam as rotas das companhias aéreas e complicam a gestão dos programas de viagens das empresas. Além disso, aumentam o preço do combustível e, por conseguinte, o preço dos bilhetes.

Carlos Martínez explica que “o setor das viagens está em plena transformação e a colaboração entre os diferentes atores é fundamental para oferecer um serviço de qualidade entre fornecedor e empresa”.

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