Quinta-feira, Janeiro 23, 2025
Quinta-feira, Janeiro 23, 2025

SIGA-NOS:

Grupo TUI com crescimento de receitas de 12% para 23,2 mil milhões de euros no exercício de 2024

-PUB-spot_img

A TUI terminou o exercício de 2024 com receitas de 23,2 mil milhões de euros, um crescimento de 12% face aos 20,7 mil milhões do ano anterior. O grupo registou um total de 20,3 milhões de clientes, contra 19 milhões de pessoas que viajaram com a TUI em 2023.

Em comunicado, o Grupo TUI divulgou esta quarta-feira, dia 11, os resultados do exercício de 2024, compreendido entre 1 de outubro de 2023 e 30 de setembro deste ano. O EBIT subjacente da TUI cresceu 33% para 1,3 mil milhões de euros, em comparação com os 977 milhões registados no ano passado. O grupo reporta ainda “uma procura robusta por parte dos clientes, em particular em hotéis e resorts, bem como em cruzeiros”.

No segmento de Experiências de Férias, que inclui hotéis e resorts, cruzeiros e TUI Musement, o EBIT subjacente registou um aumento de 270 milhões de euros em termos homólogos, para 1,1 mil milhões de euros. Já os hotéis e resorts “superou o já forte desempenho operacional do ano anterior”, com um EBIT subjacente de 668 milhões de euros, em relação aos 549 milhões do ano anterior. “Os resultados foram impulsionados por um melhor desempenho operacional nas suas principais marcas, em particular a Riu. As tarifas médias diárias cresceram 7 por cento em termos homólogos, para 93 euros”, informa a TUI na mesma nota.

Na unidade de negócio Markets + Airline, que inclui operadores turísticos da TUI nas regiões Norte (Reino Unido, Irlanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca), Central (Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia) e Ocidental (Holanda, Bélgica e França), “a procura manteve-se robusta ao longo do ano num ambiente altamente competitivo, com o número global de clientes a aumentar e os preços a subir”, indicou o grupo. O EBIT subjacente cresceu 66 milhões de euros para 304 milhões de euros no exercício de 2024.

O Grupo TUI indicou ainda que as reservas para o inverno de 2024/25 mantêm os níveis anteriormente divulgados, com um aumento de 4%, sendo que 62% do programa já foi vendido, o que “está em linha com o ano anterior”. Os preços médios de venda aumentaram 5%, nomeadamente devido ao “aumento da quota dos pacotes de férias e dos produtos embalados de forma dinâmica no mix de vendas”, segundo a TUI. 

Já as reservas para o verão de 2025 “ainda estão numa fase muito inicial”, com 17% do programa vendido até ao momento, “o que está em linha com o ano passado”, diz o grupo. As reservas aumentaram 7% para o verão de 2025, com preços médios de venda 3% mais elevados.

Para o exercício de 2025, a TUI espera um aumento da receita de 5 a 10 por cento em termos homólogos, bem como um crescimento de 7 a 10% do EBIT subjacente a nível homólogo, “impulsionado pelas expectativas do verão de 2025”.

“Cumprimos o que prometemos. 2024 foi um ano muito bom para nós. O nosso foco na excelência operacional, na rápida implementação das medidas definidas para melhorar os resultados e na transformação continuará a proporcionar um crescimento significativo. A TUI de amanhã está bem posicionada”, comenta Sebastian Ebel, CEO da TUI. “No exercício de 2024, atingimos marcos importantes: No segmento das Experiências de Férias, estamos a crescer com a nossa estratégia de direitos de ativos. Estamos a preparar o negócio dos operadores turísticos no segmento Mercados + Companhia Aérea para o futuro e a posicioná-lo de forma dinâmica. É claro que continuaremos a concentrar-nos nas férias organizadas e na boa cooperação com as agências de viagens”.

“Um tema que desempenha um papel importante em todas as nossas atividades é a sustentabilidade. Como um dos principais grupos de viagens do mundo, queremos estabelecer o padrão de sustentabilidade no mercado. Continuamos as iniciativas em todos os nossos negócios para cumprir os nossos objetivos SBTi (Science Based Targets Initiative) para 2030”, acrescenta o CEO da TUI.

Mathias Kiep, diretor financeiro do Grupo TUI, afirma: “olhamos para um ano financeiro de sucesso de 2024, no qual também melhorámos significativamente o nosso perfil financeiro. O cash flow positivo resultou numa redução significativa da dívida líquida. Com um rácio de alavancagem de 0,8x, continuamos no bom caminho para atingir o nosso objetivo de médio prazo de ficar fortemente abaixo de 1,0x. Esperamos também uma evolução positiva para o novo exercício de 2025. A nossa orientação aqui inclui um aumento anual das receitas de 5-10 por cento e um aumento do EBIT subjacente de 7-10 por cento, particularmente apoiado pelas expectativas para o verão de 2025”.

DEIXE A SUA OPINIÃO

Por favor insira o seu comentário!
Por favor, insira o seu nome aqui

-PUB-spot_img
-PUB-spot_img