Quinta-feira, Março 20, 2025
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Há história no Maxime Hotel | Por Jorge Mangorrinha

O espetáculo não pode parar

O Maxime Dancing é o expoente máximo da Lisboa boémia de meados do século passado. Aberto pouco depois da Segunda Guerra Mundial, no rescaldo do Maxim’s – Club dos Restauradores e da ostentação e do consumo dos loucos anos 20, o Maxime torna-se num lugar que move a curiosidade de quem passa e de quem o pode frequentar. Com espírito marginal, é um lugar de tráfico de informação, pela presença de espias e espiões. Sussurram-se segredos, no meio das experiências insólitas. A modernidade era vista como rutura, logo a transgressão era modernidade. Presentemente e depois de tempos menos vibrantes, encontramos um hotel que conserva a memória do antigo Maxime e que se diferencia dos demais hotéis, num investimento do Real Hotels Group, até porque o espetáculo não pode parar.

Sorte a minha. Tinha um só lugar de estacionamento à minha espera junto ao passeio do outro lado do hotel e mesmo à sua frente, porque o hotel não tem estacionamento próprio. Naquela área de Lisboa não se torna fácil parquear. Começava bem a minha visita ao Maxime Hotel, no número 58 da Praça da Alegria. O edifício, depois de restaurado, já não tem as fotos do ator mexicano Ricardo Montalbán e do ator francês Hervé de Villechaize na ilha da fantasia que decorava uma das fachadas, mas entrei, com toda a curiosidade, pelo pórtico de pedra adossado desde sempre à fachada e à entrada, mas agora pintado de cinzento. Reparei nos porteiros impecavelmente fardados com fato escuro e chapéu a condizer, à semelhança de um porteiro do antigo Maxime, Duarte Barrilaro Ruas, que também o foi nas discotecas Lux e Frágil. Na esquina de um edifício de gaveto, abriram-se as portas para o foyer e a receção. Antes, um grande telão anuncia: “Um programa notável de variedades”. E um piano do final do século XIX remonta aos tempos áureos destas casas de folia das primeiras décadas do século XX.

Naquela tarde, o espírito de outros tempos instalou-se em mim, imaginando as luzes “néon” de tonalidades roxas e vermelhas, em jeito de cabaret, que se abririam mais perto da noite.

O “check-in” foi feito pela rececionista Joana Regueira, que estudou esta função no ensino técnico-profissional no Seixal. Depois, segui para um dos cinco quartos temáticos dos 75 que existem no total. Num dos elevadores, consta a frase “take me to another level…”, e subi ao 4.º piso. A direção escolheu o quarto 405 (Bar) para me alojar e me confrontar com os elementos da vida noturna, incluindo fichas de casino. Os quartos temáticos têm áreas maiores, denominados Burlesque, Bondage, Dressing Room, Bar e Stage. Um destes quartos é uma opção confortável para quem quer ter uma experiência completa, envolto de decoração correspondente à temática do piso respetivo e do perfume dos artigos Portus Cale: “Espírito de Portugal”, patentes nos duches e sanitários.

Estes quartos temáticos aproveitam o redondo da esquina do edifício, com uma vista soberba para a Praça da Alegria. Antigamente, o edifício albergava, nos pisos superiores, prestigiadas agências de notícias. As antigas redações deram lugar a uma oferta hoteleira, para que novas histórias possam ser contadas, tal como referiu a jovem rececionista Nicole Dias, sob o olhar do estagiário Afonso Chouzende. Agora, cada tipologia de quartos tem a sua simbologia: Quarto Standart, cujo rosto em presença é da própria Lady Maxime; Burlesque, cujo rosto é de Simone – filha de emigrantes em França e que cresceu ao ritmo dos cabarés – e cuja bebida de cortesia presente no quarto é o vodka Grey Goose; Bondage, cujo rosto é de Ruby – nasceu e cresceu no circo, com atuações diversas e uma forte vertente surrealista e bizarra, apaixonando-se por um viúvo francês – e cuja bebida de cortesia é a Tequilla Siver Patrón; Dressing Room, cujos rostos são da exuberante Carmen e da talentosa Lola, ambas espanholas e complementares entre si, e cuja bebida de cortesia é o licor St. Germain; Bar, cujo rosto é de Hanna – representa o submundo da noite e a arte de ludibriar – e cuja bebida é o whisky Dewar’s, substituído, nesta minha estada, por um vinho do Porto Tawny Niepoort; e Stage, cujo rosto é de Mila – diva e estrela do Maxime, artista de corpo inteiro, versátil, com fado na alma, teatro e jazz nas pernas e poesia nas mãos – e cuja bebida é Bombay Sapphire.

A diretora-geral é Lúcia Marques, com quem tive a oportunidade de conversar aquando da minha chegada ao hotel. À entrada, há um dispositivo que refere: “It’s not champagne but it will keep your hands clean”. E outro com: “Enjoy your stay but first sanitize your hands”.

Desci e desde logo recebi os sorrisos de outras duas responsáveis, que me quiseram dar as boas-vindas. Laura Guerreiro é “customer experience manager” do Maxime Hotel. Ana Cláudia Castelo Branco é “marketing executive” do Real Hotels Group. Ambas falaram da evolução do Maxime Dancing e, sobretudo, deste hotel. Laura Guerreiro, licenciada em Ciências da Comunicação, com estágio em Marketing, começou no Maxime, em 2019, um ano após a abertura, para promover os espetáculos e organizar todos os eventos, acrescido depois da coordenação do marketing. Ana Cláudia Castelo Branco, licenciada em Marketing, Publicidade e Relações Públicas, faz parte do Real Hotels Group desde novembro de 2013, período durante o qual passou por diversas áreas operacionais em diferentes hotéis do Real Hotels Group e que, há cerca de dois anos, foi convidada a integrar a equipa de marketing.

Não podia haver este hotel sem o passado ligado ao Maxime Dancing: “Resgatámos o nosso passado e fomos tão ambiciosos com os nossos antecessores”, escreve-se num postal que encontro no quarto.

Antes de abrir ao público foi anunciado nos seguintes termos: “Uma novidade sensacional. A mais luxuosa ‘boîte’ do país! Rigorosa selecção. Mais elegante não há em Lisboa!”. No dia 30 de novembro de 1949, o mais moderno “dancing” de Lisboa abriu as portas para a sua inauguração, cujo proprietário era Carlos Cabeleira. Portugal vivia o entusiasmo do pós-guerra, espartilhado num regime ditatorial, altura em que perigosas mulheres espiavam Lisboa e se tornavam artistas ousadas que agitavam a noite da capital, à semelhança dos anos 20. Nascia mais um espaço do roteiro de cabarets e “night clubs”, entre os Restauradores e o Parque Mayer, uma das zonas privilegiadas para o estabelecimento dos clubes noturnos, que procuraram associar-se à imagem de modernidade e progresso, beneficiando da centralidade da zona e dos equipamentos já aí existentes. O arquiteto João Simões idealizou um espelho do modernismo tardio, que rapidamente se tornou num luxuoso e cobiçado cabaret e, ainda hoje, ostenta o nome do seu par parisiense.

João Simões foi muito profícuo como arquiteto nessa época. Por exemplo, o seu edifício de habitação e comércio na Rua da Artilharia Um, n.º 105, em Lisboa, foi Prémio Valmor, no mesmo ano em que abriu o Maxime (1949), e foi o autor do Estádio da Luz (1954), projeto que ofereceu ao seu clube e onde previu, pela primeira vez, o betão pré-esforçado. Foi coautor do projeto de remodelação da Praça do Marquês de Pombal (1955). Arquiteto pela Escola de Belas Artes de Lisboa desde 1932, João Simões teve uma vida dedicada à arquitetura e à construção de notáveis obras modernistas. O seu genro, o médico Francisco George, lembra que o arquiteto foi republicano convicto e que participou nos movimentos da Oposição Democrática. Porém, essa condição não o impediu de colaborar com o ministro Duarte Pacheco, em grandes obras públicas que marcaram a época.

Voltamos ao dia da inauguração do Maxime Dancing. Os anúncios de imprensa referiam que a noite seria “o acontecimento de que todos falam! Uma data festiva para a sociedade elegante!” E mais abaixo a frase é elucidativa: “É a única ‘boîte’ que fascina os olhos com o seu deslumbrante luxo e onde tudo é uma novidade em beleza e conforto. Grandes atrações! O ‘dancing’ ideal para todas as idades que têm vinte anos no sangue!”. O “notável” programa de variedades contou com a Orquestra de Luís Duque; a Orquestra Almeida Cruz; a bailarina espanhola Anita de Montilla; o guitarrista espanhol Luiz Martinez; a “melhor parelha coreográfica” portuguesa Linda & Constant; uma das “mais notáveis intérpretes do baile espanhol, Pilarin Iglesias; o Ballet Cernuda; a bailarina e cançonetista espanhola Rosa Estrella e o mestre de guitarra em Espanha, Domingo Pavia – “Uma noite de surpresas que jamais esquece!” Na mesma noite, atuaram Amália Rodrigues e Vasco Santana na Casa do Alentejo. E o Arcádia, dancing de luxo, prometia uma resposta ao novo Maxime, com um “colossal” programa de atrações com artistas de fama mundial. (“Diário de Lisboa”, 30 de novembro de 1949)

A história do Maxime Dancing está patente nas paredes do atual restaurante e no bar, bem como na ementa gastronómica. Os espetáculos atuais fazem jus à memória das grandiosas atuações nacionais e internacionais. Cantores, atores, bailarinos, alternadeiras espanholas fizeram deste palco a sua casa, com atuações à semelhança do antigo Maxim’s – Clube dos Restauradores (1908-1939), luxuoso cabaret de inspiração parisiense, com atuação de orquestras e espetáculos coreográficos, bem como salas de jogo e roleta destinadas à elite social e política.

Os clubes eram considerados modernos, porque espelhavam o espírito da época e a aceleração dos ritmos, a par de uma valorização do prazer e dos tempos livres. A perceção de modernidade nascia de um sentimento de rutura com o passado e do derrube de barreiras morais e legais impostas. Ali se fomentavam a cultura, os novos usos e costumes, o cosmopolitismo e a urbanidade.

No Maxime Dancing, a liberdade e a extravagância eram toleradas. Os negócios fora-de-horas também. Esta era uma casa de espetáculos com atmosfera própria e efeitos de luz à frente do seu tempo, recebendo artistas consagrados, nacionais, como Raul Solnado, com estreia profissional a 10 de dezembro de 1952 no próprio Maxime, ou estrangeiros, como Julio Iglesias. A partir de 1959, tornaram-se frequentes os espetáculos de “striptease”. O espaço foi frequentado pelas elites artísticas, culturais e políticas do país. Havia alegria, ou não estivesse na praça do mesmo nome e contíguo ao famoso Solar da Alegria. O ambiente era esmerado, desde os funcionários aos clientes. Nos seus tempos áureos, o Maxime rivalizava com o Casino Estoril e com o Ritz Club, ao nível das atrações, das dez da noite às seis da manhã, e era como espelho do Moulin Rouge ou do Folies Bergères. O Maxime fazia lembrar o Rick’s Café do filme “Casablanca”, mas mais requintado, com veludos vermelhos e painéis dourados. Contemporâneos, nos anos 60, eram o Ad Lib, Bico Dourado, o Dó-Ré-Mi, o Negresco, o Nina, o Porão da Nau, o Ritz Club, o Stars Rool, o Tágide e o York Bar.

Da década de 1960 à década de 1980, os espetáculos no Maxime tinham três partes: fado, folclore e “striptease”. Com a passagem dos anos, a clientela foi reduzindo e os tempos dourados foram dando lugar a uma decadência artística, que perdurou.

Entre 2006 e 2011, Bo Bäckström, Frank Coelho e Manuel João Vieira (Companhia dos Milagres) tentaram recriar um novo cabaret português, voltando a estar na moda, com concertos, espetáculos burlescos e “stand-up comedy” para clientes mais jovens. O Maxime voltou a ganhar espaço no roteiro da noite da cidade: “Aqui passará a viver-se um ambiente de filme, entre a estética de David Lynch e a de Federico Fellini”, referiu Manuel João Vieira, na abertura, adiantando: “Estamos interessados na estética do ‘cabaret’. Sem alterne, nem prostituição, mas indo buscar todo o lado burlesco que se conhece dos filmes. Será uma casa de espetáculos musicais, a incluir fado para os turistas, com momentos teatrais, projeções de filmes raros, mas sem nunca perder o seu lado transgressor”. As Produções Banana foram um parceiro importante. Porém, divergências entre a gerência e a empresa Joing, que explorava o cabaré e por sua vez o alugou ao Grupo Bernardino Gomes, motivaram fecho de portas. Sem que antes se fizesse um espetáculo de despedida, denominado “Auf Wiedersehen * Maxime * Goodbye”, que juntou em palco a música dos Irmãos Catita, prestidigitação de rãs a cargo de Miss Suzie, a voz do italiano Sandro Core, a bailarina erótica Gretty Star e Victor Gomes, o rei de Os Gatos Negros e do rock dos anos 60.

Passados 7 anos do seu fecho, o Maxime fez-se hotel, reabrindo para acompanhar o “lifestyle” da cidade (4 de outubro de 2018). A ambiência do piso térreo mantém semelhanças com o antigo, designadamente, nos tons das luzes e nos espelhos, lembrando a anterior versão estética do cenógrafo Mário Alberto, agora recriada pela artista plástica e designer Alexandra Prieto. The Boudoir Garden-Bar é um jardim interior muito apreciado quando o tempo atmosférico convida.

Nesta experiência, antes do jantar, apreciei um cocktail de autor, o menos açucarado possível, o Negroni, preparado pelo “barman” Nuno Jesus, com Bombay Dray, Martini Rubino e Martini Bitter. A ementa por mim escolhida iniciou-se com uma terrina de “foie” com pera em vinho do Porto e brioche. O prato principal foi um bife da vazia bem guarnecido. Como sobremesa, “crème brûllée”, ginja e “crumble” de cacau. A acompanhar os pratos, um tinto Nosso Terroir D.O.C. Alentejo 2021, produzido por Paulo Laureano, com castas Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouchet e notas de ameixas maduras, especiaria, menta, café verde e tosta. Trata-se de um vinho estruturado, fresco, com os taninos longos e aveludados.

Durante o jantar, assisti ao “Maxime à la Carte”, com surpresas e performances notáveis, dividido em quatro momentos, numa experiência gastronómica memorável. A promoção refere: “Para contrariar a típica melancolia dos primeiros meses do ano, fevereiro vai continuar a ser glamour, paixão, performances vibrantes de dança, música e comédia. A combinação perfeita para uma experiência imersiva, com um elenco versátil e especial”, com Moony, num momento perfeito para desfrutar, tal como os grandes clássicos da gastronomia lisboeta. Produção e “casting” da Voix de Ville e produção executiva e curadoria de Vanity Redfire (Jaya Girão). A produção procura um registo artístico multidisciplinar e autêntico, tendo como base a aceitação e a diversidade.

Jaya Girão considera que estes espaços históricos devem ser preservados e enaltecidos: “Quando entrei no Maxime, pela primeira vez, ainda como membro do público e nem sequer era artista, senti um amor imediato. Quando tive a honra de ser diretora artística dos espetáculos de cabaret, isso tornou-se numa vocação mais do que uma profissão. É algo que eu faço com amor, porque tenho amor àquelas paredes, que é realmente indescritível.” (Entrevista a Inga Oliveira, na Rádio Amália, em 14 de novembro de 2024).

Os espetáculos são temáticos e diferentes no contexto da cidade, uma aposta criativa que liga passado e presente, por onde passam artistas nacionais e estrangeiros.

O Maxime Hotel é, talvez, o mais irreverente e provocador boutique-hotel da cidade de Lisboa, pelo seu conceito de cabaret burlesco. A cozinha, sempre fundamental num hotel, encontra-se no piso térreo, mas, quando o Maxime encerrou pela primeira vez, situava-se na cave. Era uma enorme cozinha desativada que guardava utensílios e vinhos antigos, onde, em tempos passados, se criaram refeições para centenas de pessoas todas as noites, que jantavam ao som da música e em matizes de cor, onde o rosa também estava presente. Por altura da abertura, Édith Piaf cantava, para todo o mundo, o seu sucesso da época, “La Vie en Rose”: “Des nuits d’amour à plus finir, un grand bonheur qui prend sa place”.

A notícia que me chegou foi de que, por estes dias, o Maxime Hotel estaria completo. Por curiosidade e coincidência, na mesma noite, também se alojaram os meus amigos José Carlos e Eulália Callixto. Soube-o depois, por mero acaso. Enquanto redigia este texto, José Carlos Callixto testemunhou-me o seguinte: “Gostámos bastante do Hotel, que tem uma boa relação qualidade/preço, e o pequeno-almoço, então, é fabuloso. Nós ficámos lá, porque tínhamos um espetáculo a seguir ao jantar e optámos por dormir perto.”

Cumpre-se, assim, a função de um hotel – “Faz parte do nosso espírito hoteleiro cuidar de pessoas e lugares” –, que está aberto para o que ainda está para vir – “Com atitude, compromisso e paixão vamos criar um mundo melhor”, lê-se num cartão em que se expressam preocupações ecológicas. E este é um hotel que nos convida para deixarmos um apontamento da estada num pequeno, mas bonito, livro, em preto e vermelho – “Tell me your wildest secrets. Lady Maxime”. Não usei este expediente, mas, espero, que estas palavras sirvam para registar a minha experiência.

O “check-out” foi realizado pela rececionista Irina Rocha. E assim ficam-me na memória rostos a sorrir, conforto no quarto, a surpresa de olhar por um óculo no sanitário público para ver uma cena antiga e uma gastronomia que surpreende, enquanto o espaço se transfigura, de noite, num mundo extravagante – “Entertaining Lisbon Since 1949”.

Lisboa menina e moça
apaixonada, boémia, louca
na noite dos poetas e dos atores,
dos estranhos e escritores,
dos músicos e sonhadores,
Lisboa subiu ao palco
e perdeu-se de amores.

Da tradição fez o seu próprio fado,
da noite antiga um novo legado
e hoje Lisboa, mulher bairrista,
é palco das artes e dos viajantes.

É alma, é sonho.
É Maxime.(© Maxime Hotel)

*Jorge Mangorrinha é pós-doutorado em Turismo, doutorado em Urbanismo, mestre em História Regional e Local (especialização em Património) e licenciado em Arquitetura. Autor multifacetado recebeu o Prémio José de Figueiredo 2010 da Academia Nacional de Belas-Artes. Com experiência no planeamento turístico, em Portugal e no estrangeiro, exerceu, também, como gestor técnico na Parque Expo’98 e como presidente da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal (1911-2011). Colabora com o TNews, tendo sido o autor da rubrica “A Biblioteca de Jorge Mangorrinha”, a que se seguiu “Há História no Hotel”.

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