O Hotel Quinta da Marinha, do Grupo Onyria, comemorou o seu 25º aniversário no passado dia 14 de dezembro, com uma festa que reuniu centenas de convidados, entre eles o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado. O evento contou também com amigos e parceiros de longa data do grupo.
José Carlos Pinto Coelho, chairman do Grupo Onyria, no seu discurso fez uma retrospectiva da sua trajetória enquanto empresário, que começou no setor industrial e se expandiu para áreas como hotelaria, golfe, restauração, imobiliário, cuidados médicos e lares da terceira idade. O empresário, que ao longo da sua carreira teve que se reinventar inúmeras vezes, partilhou detalhes sobre os desafios enfrentados desde os primeiros anos após a Revolução de 1974.
Com um tom de nostalgia e orgulho, José Carlos Pinto Coelho relembrou a criação do terminal de Porto Brandão, em 1985, um projeto realizado em condições extremamente difíceis, com um empréstimo do Banco Mundial e sem recursos financeiros próprios. O percurso do empresário foi marcado pela construção de várias parcerias, incluindo com empresas como a Repsol, a Boliden e a ELF.
A incursão do Grupo Onyria na hotelaria teve início em 1985, com a aquisição de 100 hectares na Quinta da Marinha, em Cascais, que incluía a construção de um campo de golfe. No entanto, o Hotel Quinta da Marinha só abriria portas em 1999, após anos de planeamento, investimentos em infraestruturas e grandes desafios superados.
“Foi uma mudança total de vida”, confessou José Carlos Pinto Coelho, ao lembrar a transição da indústria para a hotelaria, um setor que lhe trouxe grandes alegrias e também desafios. No caso específico da Quinta da Marinha, recordou a dificuldade em iniciar o projeto do hotel, que, mesmo após 25 anos, continua a ser um dos maiores marcos do grupo Onyria. Além disso, mencionou o seu envolvimento com o mercado imobiliário, destacando o sucesso de vendas das vilas e o impacto positivo do investimento na região.
José Carlos Pinto Coelho fez referência à sua família, que ao longo dos anos se envolveu cada vez mais nos negócios do grupo. A sua filha Maria foi a primeira a envolver-se com o setor hoteleiro, e outros filhos seguiram o mesmo caminho. O discurso também incluiu uma menção especial ao Serviço Médico Permanente, um dos braços do grupo Onyria, que tem crescido ao longo dos anos, e à recente incursão no setor de lares de terceira idade, dando início à gestão da Residência Sénior Profª. Maria Ofélia Leite Ribeiro, em Alcabideche, um projeto que é “uma experiência difícil, mas gratificante”, nas palavras do empresário.
José Carlos Pinto Coelho finalizou o seu discurso com uma mensagem de otimismo e confiança no futuro do Grupo Onyria. “Vamos crescer”, afirmou, ao destacar a expansão contínua do grupo e as perspectivas de novos investimentos.