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Hotel temático de 5M€ abre em 2023 na estação ferroviária de Viana do Castelo e cria 30 empregos

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O administrador do grupo Turilima afirmou na quarta-feira, dia 10 de agosto, que a reabilitação da estação ferroviária de Viana do Castelo, e adaptação a hotel temático, orçada em cinco milhões de euros, estará concluída em 2023, prevendo criar cerca de 30 empregos.

Em declarações à agência Lusa, Rui Costa disse que a intenção do grupo é iniciar a reabilitação na estação de comboios da cidade, construída no século XIX, em outubro, e ter a unidade hoteleira, com 50 quartos e centrada na temática ferroviária, a funcionar durante o ano de 2023.

O responsável estimou que o novo hotel Axis Avenida criará “cerca de 30 postos trabalho diretos”. O imóvel, propriedade da IP, foi subconcessionado à Turilima, sendo que o contrato, assinado este ano, inclui o pagamento, pelo investidor, de um valor mensal, que se escusou a revelar.

O acordo, adiantou Rui Costa, resultou de “uma conjugação de interesses”. “A IP tinha um edifício devoluto e a Turilima tinha interesse em recuperá-lo e explorá-lo para uma solução de hotelaria”, afirmou, acrescentando que o projeto da nova unidade hoteleira “foi concertado com a IP e respeita toda a traça do edifício”.

“Já ocorreram várias reuniões com a Câmara de Viana do Castelo e com a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) no sentido de concertar a abordagem ao edifício. Toda a componente do edifício, nomeadamente o exterior, não vai sofrer alterações. Vai manter-se tal qual existe”, sublinhou.

No interior da estação, explicou Rui Costa, “o projeto vai desenvolver-se nos pisos superiores, atualmente devolutos”. “O piso inferior, estruturalmente irá manter-se exatamente igual, mas será recuperado e preservado. O projeto está atualmente em reapreciação para correção de algumas questões analisadas com a DRCN”, apontou.

Segundo o administrador da Turilima, em termos funcionais, toda a parte ligada à operação ferroviária vai manter-se inalterada. “A área atualmente ocupada pela operação ferroviária será exatamente a mesma que passará a utilizar. O que vai acontecer é uma reafectação dos espaços para que se possam autonomizar as duas operações”, explicou.

Na terça-feira, em resposta a um pedido de esclarecimento da Lusa, a IP garantiu que os serviços ferroviários prestados na estação de Viana do Castelo “serão mantidos, embora relocalizados em diversas zonas do edifício”.

“Os serviços ferroviários serão mantidos, embora relocalizados em diversas zonas do piso 0 do edifício de passageiros e antigas instalações sanitárias, nomeadamente as bilheteiras e salas de apoio, a sala de estar e sala de refeições para o pessoal da CP, a sala de telecomunicações, a sala de comando, a sala do inspetor e o espaço para a vigilância humana”, sublinhou a IP.

Também na terça-feira, em declarações aos jornalistas, no final da reunião camarária, durante a qual foi questionado sobre o projeto, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, disse concordar com o projeto do investidor local.

“Faz sentido refuncionalizar aquele imóvel histórico, desde que se garanta – e foi dada essa segurança – que as atuais funções da estação não são prejudicadas. No fundo, trata-se de uma valorização de um edifício que passará a ter uma função dinamizadora, não só da atividade hoteleira, mas também das sinergias que vai criar e na revitalização de toda a envolvente”, referiu Luís Nobre.

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