A agência de viagens I Go Travel comemorou, na passada quinta-feira, dia 23, 14 anos de atividade, num evento que juntou parceiros e clientes no La Distillerie, em Lisboa. Atualmente com 33 mil seguidores no Instagram, Andreia Augusto, CEO e fundadora da I Go Travel, admitiu, em entrevista ao TNews, que os principais desafios da agência foram, sem dúvida, “o arranque da marca, a pandemia e o pós-pandemia”. Além destas dificuldades, a responsável garantiu que a pandemia serviu, sobretudo, para “melhorar o serviço ao cliente”, que é o foco principal da agência.
“Durante a pandemia, o nosso foco foi essencialmente o cliente. Para isso, demos imediatamente a conhecer-lhe que estávamos 100% disponíveis, de forma a tentarmos prestar o máximo de informação possível”, avançou.
Ainda na pandemia, Andreia Augusto sublinhou que um dos principais desafios foi o “mercado das luas de mel”. “Além de ter sido um desafio, sentimos que nos ajudou de alguma forma. Nos dias de hoje, conseguimos, em qualquer altura, com 48 ou 72 horas de antecedência, proceder a alterações com mais rapidez mental e operacional”, disse.
Desde a sua abertura até aos dias de hoje que a agência está posicionada no mercado de luxo, com foco essencialmente nas viagens à medida para famílias, luas de mel e a solo.
Questionada sobre os principais canais de aposta da agência, a responsável referiu que, desde de 2016, a empresa começou a trabalhar mais com as redes sociais, nomeadamente o Instagram, onde conta atualmente com 33 mil seguidores, e o LinkedIn. Adicionalmente, Andreia Augusto garantiu que 90% dos clientes chega até à agência por recomendação, dos quais 70% via email e os restantes através do site e das redes sociais.
Relativamente aos destinos mais vendidos este ano, a CEO e fundadora da I Go Travel afirmou que, entre os clientes portugueses, os destinos são Japão, Coreia do Sul e Safaris. “As famílias procuram muito Safaris e férias no Japão. Aquilo que sentimos é que as famílias procuram, cada vez mais, a vertente cultural dos destinos e não só as praias. No entanto, os casais procuram uma mistura dos dois, como Safaris-Maldivas ou Coreia do Sul-Vietname”.
Para deixar a experiência ainda mais completa, a agência disponibiliza estadias, por exemplo, em Safaris, juntamente com combinados no Japão e Maldivas.
Em relação à questão da sustentabilidade, Andreia Augusto assegurou que a agência tenta ao máximo que a documentação seja entregue através da aplicação. “Além disso, entregamos a documentação em papel a partir das nossas bolsas, que são feitas em Portugal e desenhadas por nós. Paralelamente, também são sustentáveis, ou seja, no pós-viagem podem ser usadas para colocar outro tipo de documentação ou, no caso das senhoras, cremes e maquilhagem”.
Questionada de como vê o futuro dos agentes de viagens, a responsável julga que, cada vez mais, os “profissionais têm que se adaptar às novas tecnologias” e que a questão da Inteligência Artificial “pode ajudar imenso na concretização e diferenciação de experiências”.
Por último, as expetativas para 2024 são “muito positivas, um pouco semelhante às de 2023”. Em 2023, a agência optou por fazer um rebranding da marca, que acabou por ter algum impacto no dia-a-dia de trabalho. “Esta mudança foi, sobretudo, na cor do logótipo e na forma de como escrevíamos o nome da agência. Com isto, os nossos clientes sentiam que estavam a receber algo diferente em termos de comunicação e isso foi muito positivo para nós”, concluiu.
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