No ano passado, as viagens internacionais em classe premium (classe executiva e primeira classe) aumentaram 11,8% face a 2023, superando o crescimento das viagens em classe económica (+11,5%).
Estes dados foram publicados na última edição do World Air Transport Statistics (WATS), divulgado esta segunda-feira, dia 4, pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
O relatório, baseado em dados de mais de 240 companhias aéreas em todo o mundo, apurou que, em 2024, 116,9 milhões de passageiros viajaram em classe premium.
Segundo a IATA, a região da Ásia-Pacífico foi a que mais cresceu neste indicador (+22,8%), com um total de 21 milhões de passageiros premium. Contudo, o número de passageiros em económica subiu mais ainda (+28,6%) para 500,8 milhões.
O crescimento das viagens premium superou o das viagens económicas na Europa, na América Latina, no Médio Oriente e na América do Norte. A Europa, por sua vez, continuou a ser o maior mercado para viagens premium internacionais, com 39,3 milhões de passageiros. Contudo, o maior crescimento registou-se no Médio Oriente (+14,7%).
No que diz respeito às rotas mais movimentadas, a lista é dominada pela região da Ásia-Pacífico. Jeju-Seul, na Coreia do Sul, ocupa a primeira posição, com um total de 13,2 milhões de passageiros.
Na América Latina, a rota com mais passageiros no ano passado é a que liga Bogotá e Medellín, na Colômbia, com 3,8 milhões de passageiros, seguindo-se a africana Cidade do Cabo-Joanesburgo, com 3,3 milhões de passageiros.
Na América do Norte, os voos com mais passageiros decorreram entre Nova Iorque e Los Angeles, que contaram com 2,2 milhões de passageiros, enquanto a rota Barcelona-Palma de Maiorca foi a mais movimentada da Europa, com dois milhões de passageiros.
Por último, o relatório dá nota que as aeronaves mais utilizadas foram as da Boeing e da Airbus, com destaque para os Boeing 737, que realizaram 10 milhões de voos, num total de 2,4 biliões de assentos. Seguiram-se o Airbus A320, com 7,9 milhões de voos e 1,7 biliões de assentos, e o Airbus A321, com 3,4 milhões de voos e 1,1 biliões de assentos.
