Segunda-feira, Setembro 9, 2024
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Indústria das viagens desperdiça potencial ao ignorar público feminino, alerta estudo

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82% das decisões de viagem são feitas por mulheres, sendo que apenas 10% afirmam que o seu parceiro planeou toda a viagem, de acordo com os resultados de um inquérito realizado pela WayAway. “Estes números coincidem com estudos anteriores que destacam a importância das mulheres no planeamento de viagens, algo que não se reflete na forma como a indústria de viagens desenvolve e promove os seus produtos”, conforme referido pelo site.

A WayAway, um site de comparação de pesquisas de viagens, apela à indústria de viagens para valorizar e incluir mais o público feminino, após a conclusão deste recente inquérito realizado com 2.477 viajantes do sexo feminino nos Estados Unidos. Os resultados fornecem informações sobre os tipos de viagens realizadas pelas mulheres, mostrando que metade delas viajou pelo menos uma vez no último ano com crianças e/ou parceiros, enquanto apenas 29% viajaram sozinhas.

Apesar da maioria relatar experiências de viagem positivas, 17% indicaram não ter tido tempo suficiente para si mesmas durante as viagens. Além disso, 13% afirmaram precisar de mais férias para recuperação, enquanto 8% admitiram não ter incluído atividades pessoais durante as estadias.

“A atual oferta de serviços de viagens e ferramentas de pesquisa e reserva disponíveis para mulheres não reflete a ‘inclusão’ – o tema do Dia Internacional da Mulher de 2024. Isso é preocupante, especialmente considerando que, como demonstra a nossa pesquisa, 82% das viagens em família são planeadas por mulheres. Há tanto um argumento económico quanto moral para focar nas mulheres viajantes, um grupo que a maioria da nossa indústria continua a ignorar”, comenta Janis Dzenis, Diretora de Comunicações da WayAway.

“Da mesma forma, parece que o conceito de férias e relaxamento, especialmente em ambiente familiar, é desigual para as mulheres, com 13% a precisar de mais descanso no final das férias e 8% incapazes de incluir atividades para si mesmas. Acredito que não é necessário realizar um estudo com homens para perceber que as suas experiências são bastante diferentes”, acrescenta.

“Prestadores de serviços de viagens, operadores turísticos e intermediários de viagens devem considerar como criar produtos que garantam uma experiência mais equitativa para as mulheres viajantes, especialmente aquelas que viajam com crianças”, apela Dzenis.

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