O alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em novembro, mais 19% em termos homólogos, e as dormidas de não residentes registaram o maior crescimento relativamente a 2019 (período pré-pandemia).
Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam que, em novembro, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, aumentando 6,3%, após a descida de 3,2% em outubro, mas que foram os mercados externos que predominaram, pesando 68,9%, totalizando 2,9 milhões de dormidas, mais 26,4%.
Comparando com 2019 (antes da pandemia de covid-19), o INE regista aumentos de 0,8% nas dormidas de residentes e de 5,9% nas de não residentes, o que neste último caso corresponde ao maior crescimento face a 2019.
Os hóspedes e as dormidas superaram valores de 2019 em todos os segmentos de alojamento, com crescimentos em novembro de 19,7% nos hóspedes e 19,4% nas dormidas, contra subidas de 23,6% e 23,8% em outubro, pela mesma ordem. Face a novembro de 2019, registam variações de -1,0% e +4,3%, respetivamente.
As dormidas na hotelaria, com um peso de 82,3% do total de dormidas, aumentaram 19% face a novembro de 2021 e 3% face a novembro de 2019.
Nos estabelecimentos de alojamento local (14,9% do total) as dormidas cresceram 23,9% (+6,8%, comparando com novembro de 2019) e no turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,8%) aumentaram 9,5% (+38,6% face a novembro de 2019).
O mercado norte-americano aumentou 42,7% e o espanhol caiu 7,8% em novembro, face a igual mês de 2019, mas o mercado francês aumentou 19,1%. As dormidas de residentes no Reino Unido diminuíram 1,8% relativamente a novembro de 2019, enquanto as dormidas de hóspedes alemães aumentaram 2,8%. Comparando com novembro de 2019, entre os 17 principais mercados emissores evidenciaram-se também os crescimentos dos mercados checo (+94,1%), polaco (+50,4%) e irlandês (+36,2%)
Em novembro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com a Área Metropolitana de Lisboa a concentrar 32,9% das dormidas, seguindo-se o Algarve e o Norte (17,5% em ambas).