Domingo, Dezembro 8, 2024
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Jolidey com vendas acima dos 90% para o novo destino nas Caraíbas

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Com uma aposta significativamente maior do que no ano passado, Constantino Pinto, diretor comercial do grupo Ávoris, afirmou que as operações para os novos destinos, nomeadamente para o Cayo de Santa Maria, em Cuba, têm sido um sucesso com quase 98% das vendas feitas. Para este destino com partida de Lisboa e Madrid, o operador turístico Jolidey, do Grupo Ávoris, disponibiliza, até setembro, entre 7.500 a 8 mil lugares. Para Varadero, que também é uma das apostas do operador, somam-se 12 mil lugares.

“Estávamos praticamente restringidos ao Varadero, aliás, só voávamos para Varadero, depois o que tínhamos eram alguns combinados com Havana. Este ano, resolvemos apostar neste novo destino e fizemo-lo com alguma convicção de que poderia correr bem, mas sempre com dúvidas, porque, apesar de haver um carinho muito grande dos portugueses por Cuba, há sempre aquele receio. Felizmente, esse receio não se confirmou e tem sido um sucesso”, disse o responsável.

Questionado sobre possíveis reclamações, Constantino Pinto afirmou que até agora não têm recebido qualquer tipo de reclamação. “Houve apenas uma ou outra observação, mas tinha a ver com a alteração do horário do avião”, admitiu. “Durante uma determinada altura estava previsto o avião sair às 3h da manhã, por causa dos slots em Lisboa, entretanto conseguimos corrigir esta situação, porque tornava-se um pouco degradável para os turistas, não só pela hora, mas também porque acabavam por fazer o transfer de saída às 19h/20h”, explicou.

Com o lançamento desta nova operação, Constantino Pinto garantiu que a mesma não afetou a operação para Varadero, assegurando que “o cliente de Varadero continua a ir para a região”.

Para o próximo ano, a ideia do operador é arrancar em simultâneo a operação de Varadero com a operação para o Cayo Santa Maria, que, segundo o responsável, “daria um aumento significativo das rotações”.

Relativamente a este ano, o operador fez um reforço “muito grande” para a República Dominicana. “Varadero começou no início de junho, Punta Cana está em operação desde a Páscoa, e temos um voo para La Romana desde o início de julho. Vai começar em breve uma segunda frequência para Punta Cana”, completou. Para estes destinos, a ocupação tem estado sempre acima dos 90%. “As Caraíbas, este ano, foram surpreendentemente agradáveis em termos de resultados, de ocupação e de médicos. Ainda estamos longe do preço real, mas de qualquer forma melhorou bastante em relação ao ano passado”.

Sobre a operação para as Maurícias, Constantino Pinto demonstrou o seu descontentamento por não terem conseguido avançar com a mesma, devido às várias dificuldades que surgiram. Além da dificuldade da lotação dos slots, a principal dificuldade era a “disponibilidade do aparelho”.

“O arranque foi muito bom, conseguimos no final da BTL ter centenas de reservas para o voo direto das Maurícias, mas depois abrandou. Isto com a dificuldade de disponibilizar o avião fez-nos cancelar a operação”, revelou o responsável, acrescentando que “temos uma forma mais ágil para esta operação, que é o acordo com a Air Europa, que nos permite fazer check-in até ao destino final”.

Segundo o mesmo, os horários também são compatíveis, tanto de Lisboa como do Porto: o voo sai por volta das 16h e faz a ligação em Madrid no mesmo terminal.

“Esperamos no próximo ano recuperar a ligação direta de Lisboa-Maurícias. Tenho feito muita pressão para que assim seja, porque acredito firmemente no destino, acho que tem uma grande aceitação no mercado português. Se temos ou não massa crítica suficiente, eu acredito que temos. Podemos não conseguir sozinhos, mas não estamos de forma nenhuma fechados, estamos abertos a novas parcerias com outros operadores”.

“TAP deve equacionar seriamente o facto de entrar numa área de operação”

Constantino Pinto, diretor comercial do grupo Ávoris, considera que a TAP deveria equacionar “seriamente o facto de entrar numa área de operação”, que é tradicionalmente uma área charter, como é o caso de Palma de Maiorca. O responsável falava na sequência de uma nova estratégia que a Jolidey lançou este ano relativamente às partidas charter para Palma de Maiorca, que acabou por ser cancelada.

“Creio que a TAP deveria equacionar seriamente o facto de entrar numa área de operação, que é tradicionalmente uma área charter, e, com isto, estamos a falar de Palma de Maiorca”, afirma.

“O que tem acontecido é que os destinos onde se vê que há êxito a TAP entra. Isto não faz muito sentido, este não é o comportamento das companhias aéreas europeias. As mesmas são complementares, nunca concorrentes. Julgo que tudo isto tem de ser pensado e falado numa perspetiva obviamente construtiva, não estamos aqui a culpabilizar alguém, mas acho que é muito importante falar disto até pela questão dos próprios slots”, refere.

O responsável crê que seria muito mais vantajoso para a TAP usar estes slots noutros destinos de maior interesse, do que propriamente nos destinos onde o charter resolve perfeitamente.

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