A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou esta terça-feira, dia 6, a integração temporária de uma aeronave Boeing 737-500 na sua frota, para “aliviar a pressão” nos voos diários.
Em comunicado, a LAM refere que a aeronave está a operar desde o início da manhã de terça-feira, “aliviando a pressão dos voos diários da companhia”. A companhia aérea estatal passa agora a operar com quatro aeronaves, incluindo os anteriores: um CRJ 900 e dois Embraer 145.
A aeronave Boeing 737-500 tem capacidade para transportar 134 passageiros e “a vantagem de acomodar mais volumes e carga”, de acordo com a LAM.
“A LAM está empenhada na busca de soluções definitivas para devolver a qualidade das suas operações e garantir a melhoria na assistência aos passageiros”, afirma a empresa na mesma nota.
A 24 de abril, a LAM justificou o cancelamento e constante reprogramação de voos com a redução da frota para três aviões, após a retirada de duas aeronaves de CRJ 900, da sul-africana CemAir, na sequência da rescisão unilateral do contrato.
“Estamos com constantes reprogramações de voos e essas reprogramações constam de um processo de cancelamento, estamos a ter cancelamentos, reprogramações por falta de capacidade de escoamento de passageiros”, admitiu na altura o porta-voz da companhia de bandeira, Alfredo Cossa, em conferência de imprensa.
Com a retirada dos aviões da companhia privada sul-africana CemAir CRJ 900, com capacidade para 90 passageiros cada, a companhia estatal moçambicana passou então a operar com três aviões – que agora passam a ser quatro. Conta ainda com uma outra aeronave, para 37 passageiros, mas que não opera com regularidade, já que não é propriedade da LAM.