Quarta-feira, Fevereiro 19, 2025
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Legislativas: CTP organiza almoço-debate com Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) vai realizar um almoço-debate com cada um dos candidatos a primeiro-ministro dos dois maiores partidos portugueses. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, participa no primeiro almoço que se realiza no dia 6 de fevereiro, enquanto o presidente do PSD, Luís Montenegro, participa no segundo almoço a 15 de fevereiro. O anúncio foi feito pelo presidente da CTP, Francisco Calheiros, durante a sua intervenção na Tomada de Posse dos órgãos sociais da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) esta quinta-feira, dia 11.

Francisco Calheiros lembrou a importância da participação dos empresários nestes almoços- debate que se repetem sempre que há eleições legislativas. No entanto, o presidente da CTP mostrou-se pessimista quanto ao resultado do ato eleitoral, por não vislumbrar uma solução governativa.

“Estou um bocadinho pessimista em relação a estas eleições legislativas, estou farto de fazer contas, a ver se encontro uma geometria variável de onde saía um Governo, e não consegui ainda, estou pessimista, para ser sincero, espero que não seja isso que aconteça”, afirmou.

“Não estou muito preocupado a nível das empresas com a questão de não haver Governo, porque já aprendemos a viver sem Governo há muitos anos, não precisamos de Governo, mas há questões estruturais em precisamos do Governo”, disse Francisco Calheiros referindo-se aos temas da ferrovia, privatização da TAP e do novo aeroporto.

Já quanto ao desempenho do turismo em 2024, Francisco Calheiros mostrou-se otimista. “Chamo ao ano de 2023 o ano da consolidação. As viagens deixaram de ser um luxo, e passaram a ser uma necessidade, acho que é irreversível este movimento de viagens que assistimos e que vai continuar nos próximos anos”. As previsões da CTP indicam que provavelmete “o ano de 2024 poderá ser igual ao ano de 2023”.  Parece estranho, com duas guerras, uma crise inflacionista e estagnação, dos nossos principais clientes na Europa, mas todos os indicadores apontam que vamos ter um ano de 2023 pelo menos igual ao 2024, o que na minha opinião seria uma ótima notícia”.

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