Com cerca de 50% dos vouchers já utilizados e a dois meses e meio de terminar o prazo para a devolução do valor pago pela viagem ou reagendamento, a MSC Cruzeiros Portugal acredita que a maior parte ainda vai ser utilizada.
“Estamos a dois meses e meio do final do prazo, todas as empresas que emitiram vouchers durante esse período vão tenta, de alguma forma, criar novos benefícios para que as pessoas possam continuar a viajar e a fazer cruzeiros. Janeiro, fevereiro e março serão meses muito dinâmicos para perceber o que as pessoas vão fazer com os vouchers. Se tiver de adivinhar, as pessoas vão querer continuar a fazer férias, mediante aquilo que temos estado a ver”, refere o diretor geral da MSC Cruzeiros Portugal, Eduardo Cabrita.
“Acredito que, pelo número de portugueses que estão a embarcar no itinerário Lisboa-Lisboa [no MSC Virtuosa], e pelo processo de vacinação, as pessoas vão continuar a fazer férias. Depende muito dos agentes de viagens e como vão passar a palavra. Acredito que a maior parte dos que estão por utilizar vão ser utilizados”.
A emissão de vouchers devido ao cancelamento das viagens provocado pela pandemia foi o “principal desafio comercial” da MSC Cruzeiros Portugal, no último ano e meio, a que se somaram outros desafios operacionais.
“A nível operacional, os maiores desafios começaram em agosto de 2020 até agosto de 2021: os países começaram a desconfinar lentamente as fronteiras marítimas, incluindo Portugal, e tentámos explicar aos governos, como MSC e como CLIA, o que eram os protocolos de segurança e que, a bordo dos navios, são muito mais eficazes e eficientes do que os que existem em terra”, explica. “Nos últimos três embarques que realizámos em Lisboa, duas, três pessoas testaram positivo e não entraram. É preferível fazer a testagem até que haja uma vacinação ainda mais completa. Provavelmente até ao final do ano, a vacinação estará mais completa na Europa, quando isso acontecer, podemos como marca começar a desconfinar de uma forma um pouco mais suave”, conclui.