Sexta-feira, Outubro 11, 2024
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Luís Rodrigues: De presidente da SATA a novo CEO da TAP

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O Governo escolheu Luís Rodrigues, que atualmente lidera a Sata, para assumir os cargos de presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP, anunciou esta segunda-feira, dia 6, o ministro das Infraestruturas, João Galamba.

O governante, que falou numa conferência de imprensa conjunta com o ministro das Finanças, Fernando Medina, em Lisboa, anunciou o nome de Luís Silva Rodrigues para o cargo, depois de ter sido comunicada a exoneração de Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, na sequência do relatório da Inspeção Geral de Finanças (IGF) sobre a saída de Alexandra Reis da companhia.

Recorde-se que Luís Rodrigues tinha sido indigitado para presidente da holding da SATA no passado mês de dezembro, depois de ter liderado o processo de reestruturação da companhia. Estava agora em curso o processo de privatização da transportadora aérea açoriana.

Em entrevista ao TNews, em dezembro, por ocasião do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Luís Rodrigues avaliou a recondução no cargo como normal. “Estamos de consciência tranquila, viemos para cá no início de 2020 com um mandato para reestruturar as companhias, esse trabalho não está terminado, até porque tivemos a meio um problema que ninguém antecipou, que foram dois anos de uma pandemia que nos obrigou a desviar o foco para outras áreas. Apesar de tudo, conseguimos levar o barco a bom porto. A SATA este ano vai ter um recorde de receitas e passageiros, os resultados não seguem imediatamente porque tivemos também de lidar com o tema do custo dos combustíveis, que disparou para valores inimagináveis e com a desvalorização do euro, que também traz custos escondidos significativos”.

Experiência com o processo de privatização da SATA

A condução de processos de privatização não são uma novidade para Luís Rodrigues que estava a conduzir esse processo na SATA Azores Airlines. A esse propósito disse na referida entrevista o que pensa sobre a elaboração de cadernos de encargo: “O caderno de encargos é a primeira peça e a mais importante do processo. Portanto, se tivermos de decidir entre fazê-lo bem ou fazê-lo rápido, a escolha deve ser sempre fazê-lo bem. Estamos a falar de uma situação que não pode ser plagiada, que depende muito da acessibilidade do transporte aéreo. Não é pegar noutro que já tenha existido, mudar o nome da companhia, data e já está. Tem de haver um conjunto de discussões sobre temas específicos, dos quais ninguém é dono. Depois disso, então sim, deve-se tornar o caderno de encargos público.”

Já sobre as perspectivas para a aviação no ano de 2023, o gestor afirmou que: “Daquilo que tenho visto, estou com alguma receio de que a indústria não esteja a conseguir fazer as coisas que são precisas, até porque algumas, como as questões estruturais dos aeroportos, não se fazem de um ano para o outro”.

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