O ministro dos Transportes do Reino Unido, Grant Shapps, confirmou esta quinta-feira, dia 24 de junho, que a Madeira, Malta, Ilhas Baleares, vários territórios ultramarinos do Reino Unido e ilhas das Caraíbas (incluindo Barbados) serão adicionados à lista verde do Governo, tendo cumprido os critérios necessários para serem reclassificados. A medida entra em vigor a partir das 4h de quarta-feira, 30 de junho.
Por outro lado, a lista de países a serem adicionados à lista vermelha inclui Eritreia, Haiti, República Dominicana, Mongólia, Tunísia e Uganda, e todas as medidas “continuarão a ser mantidas sob revisão para proteger a saúde pública como prioridade”, informa o Governo britânico.
Esta quinta-feira ficou também confirmada a intenção do Governo retirar a obrigatoriedade de quarentena aos vacinados que chegarem ao Reino Unido.
“A nossa intenção é que, no final do verão, os recém-chegados totalmente vacinados não precisem ficar em quarentena ao viajar de países da lista âmbar . Esperamos que isso ocorra em fases, começando com os residentes do Reino Unido. Ao mesmo tempo, pretendemos remover a orientação de que as pessoas não devem viajar para os países âmbar.”
O Governo britânico remete “mais detalhes para o próximo mês, incluindo as regras que se aplicarão a crianças e àqueles que não podem ser vacinados”.
A “lista verde” está limitada atualmente a 11 países e territórios de risco baixo, mas a indústria de viagens e turismo britânica tem feito pressão para ser alargada e incluir destinos populares para férias de verão, como Grécia, Itália ou Espanha.
Portugal foi o único país da União Europeia (UE) que entrou para esta lista, em 17 de maio, mas foi despromovido menos de três semanas depois, a 06 de junho, para a “lista âmbar”, de risco moderado.
Esta lista, onde está a maioria dos países europeus, está sujeita a restrições mais apertadas, nomeadamente quarentena de 10 dias à chegada a Inglaterra, e dois testes PCR, no segundo e oitavo dia.
A “lista vermelha”, de países que representam um risco elevado devido à circulação de novas variantes do coronavírus, exige quarentena de 10 dias num hotel designado, além de dois testes PCR, sendo interdito viajar por motivos não essenciais para aqueles países.
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte definem as suas próprias regras, mas têm o mesmo sistema de “semáforo” para viagens internacionais e têm acompanhado Inglaterra nas decisões.