Sexta-feira, Maio 23, 2025
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Ministro da Economia defende apoio à amortização da dívida para micro e pequenas empresas

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, defendeu esta sexta-feira, dia 3, um apoio à amortização da dívida para micro e pequenas empresas. “Para micro e pequenas empresas, o que me parece mais adequado é dar um apoio à amortização da dívida”, disse o ministro no congresso da APAVT, no qual participou num painel com Pedro Costa Ferreira.

Siza Vieira explicou como seria feito esse apoio, em conformidade com a sugestão dada pelo presidente da APAVT há mais de uma ano. “Um programa em que, por cada euro que o empresário ponha para reduzir a dívida, o Estado põe outro euro. [O programa] seria dirigido às empresas mais devastadas pela crise, como é o caso das agências”. Para o responsável, o programa poderia ajudar na medida em que “estamos a fazer um esforço de redução do endividamento e a fazer uma entrada de fundos para duplicar esse esforço”. Sobre os prazos para implementar o apoio, Siza Vieira não se comprometeu, mas disse ainda querer ser ele a colocar a medida no terreno.

“Se houver mudança de Governo, o Governo mantém-se em funções até à posse do novo e espero que possa deixar isso montado. Mas já me habituei a não fazer promessas e já não faço nenhum compromisso em relação a tempo. Mas tenho a convicção que vai acontecer mais tarde ou mais cedo”.

Sobre outros apoios, nomeadamente à retoma progressiva, Pedro Siza Vieira lembou que já foi tomada a decisão de manter em vigor o apoio à retoma progressiva. “Agora que vamos passar pela época baixa acho que se justifica fazer mais um esforço”. Quanto a outros apoios, “não temos previstos novas formas de apoiar mas admito que possamos ter alguns apoios mais específicos e dirigidos”.

“Creio que nesta altura já estamos a ter alguma recuperação de procura. Já não estamos numa situação em que, pura e simplesmente, não temos clientes e, portanto, tínhamos de ajudar as empresas a manterem-se em modo de hibernação. Para mim, o mais importante é ajudar as empresas a reconstituírem os seus balanços. Agora a situação já não é tanto manter apoios em modo de hibernação mas ajudar à reconstituição”, concluiu.

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