A coorganização do Mundial 2030, que terá lugar em Portugal, Espanha e Marrocos, terá um impacto económico entre 707 e 859 milhões de euros no PIB, de acordo com um estudo citado pelo primeiro-ministro. As receitas turísticas poderão aumentar 2,3%, com 300 a 500 mil visitantes previstos.
Citando um estudo recente de uma consultora feito em outubro de 2024, o primeiro-ministro indicou que o Mundial 2030 poderá ter um retorno de 8,5 euros por cada euro investido por Portugal. Além disto, é prevista a criação de até 23 mil empregos no âmbito da organização.
“As conclusões são que, no conjunto dos três países, irão ser criados cerca de 409 mil empregos, e em Portugal estaremos a falar de 18 a 23 mil empregos nesta organização”, disse Luís Montenegro.
“No conjunto dos três países, por cada euro investido em princípio resulta um retorno de 1,8 euros. No caso português cada euro investido resultará, segundo o estudo, num retorno de 8,5 euros. Portanto, temos uma repercussão muito maior em Portugal do que nos outros nossos parceiros coorganizadores”, acrescentou.
O Mundial 2030 poderá ter “um impacto total entre 707 e 859 milhões de euros no PIB, impostos gerados entre 312 e 394 milhões de euros e um acréscimo de 2,3% nas receitas habituais do turismo, estimando-se entre 300 a 500 mil visitantes”, de acordo com o estudo.
Os três estádios portugueses que irão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto. O recinto do Benfica, o único com capacidade mínima de 60.000 lugares, vai acolher uma das meias-finais da competição de futebol.