Zurab Pololikashvili, secretário geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), acredita que a exigência de testes PCR à entrada dos países “é um retrocesso” e realça que na primavera a situação pandémica vai melhorar em todo o mundo, especialmente na Europa.
Em entrevista à EFE, uma das maiores agências de notícias do mundo, Zurab Pololikashvili mostrou-se preocupado com a nova variante da COVID-19, a Ómicron, não só pela saúde pública, como também por ser numa altura em que, geralmente, existe muita movimentação turística.
O secretário geral da OMT evitou comentar as ações de cada país individualmente, pois “cada um tem as suas condições”. No entanto, considera que a exigência de um teste PCR à entrada dos países, algo que já acontece em Itália, França, Grécia, entre outros, “é um passo atrás”, tendo em conta que a taxa de vacinação nestes países é elevada.
Nesta entrevista, Zurab Pololikashvili afirmou que a OMT continua a fazer um esforço para harmonizar as restrições de viagens em diferentes países, pois considera que trabalhando nesse sentido será mais fácil dar a volta a esta situação.
Embora a OMT não avance com números concretos de como é expectável acabar o ano, a expectativa é uma queda entre 70 a 75% face a 2019.
Apesar desta queda face a 2019, no verão de 2021 houve uma melhoria notória no hemisfério norte face a 2020. Contudo, Zurab Pololikashvili afirma que “a história mudou novamente”, devido à nova variante do coronavírus.