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Procura mundial de viagens aéreas “está quase a ultrapassar” níveis pré-pandémicos

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A procura global por viagens aéreas atingiu mais de 99% dos níveis pré-pandémicos em novembro, conforme indicado pelos dados mais recentes da IATA.

Em novembro de 2022, o tráfego internacional registou um aumento de 26,4%, com a região da Ásia-Pacífico a manter a liderança na recuperação, alcançando os 63,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as regiões apresentaram melhorias em relação ao ano anterior.

As viagens domésticas também registaram um crescimento, com um aumento de 34,8% em comparação com o ano anterior, terminando o mês 6,7% acima dos níveis de novembro de 2019.

O crescimento foi especialmente forte na China, que registou um crescimento extraordinário de 272%, recuperando-se das restrições de viagem relacionadas com a covid-19 impostas um ano antes.

Nos Estados Unidos, as viagens domésticas alcançaram um novo recorde, expandindo-se 9,1% em relação a novembro de 2019, impulsionadas pela forte procura durante as festas de Ação de Graças.

“Estamos cada vez mais próximos de ultrapassar o pico de 2019 para as viagens aéreas. As dificuldades económicas não estão a impedir as pessoas de voar”, afirmou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh. O responsável observou que, embora as viagens internacionais ainda estejam 5,5% abaixo dos níveis pré-pandémicos, essa diferença está a diminuir rapidamente, e os mercados domésticos estão consistentemente acima dos níveis pré-pandémicos desde abril.

Walsh destacou também a importância da transição para o Combustível de Aviação Sustentável (SAF) na descarbonização da aviação. O diretor-geral mencionou que os governos concordaram, durante a terceira conferência sobre combustíveis alternativos para a aviação em novembro, em alcançar uma poupança de carbono de 5% até 2030 com o SAF. Além disso, na COP28 em dezembro, foi reconhecida a necessidade de uma transição ampla dos combustíveis fósseis para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

Willie Walsh concluiu ressaltando que as companhias aéreas já comprometeram-se com emissões líquidas zero de carbono até 2050, mas enfrentam a limitação na produção de SAF. “Esperamos que 2024 seja o ano em que os governos sigam as suas próprias declarações e finalmente implementem medidas políticas abrangentes para incentivar a rápida expansão da produção de SAF”, conclui.

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