O mercado português de veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros encerrou o mês de novembro com um volume de vendas de 16.904 unidades, registando um crescimento de 24,6% face a mês homólogo do ano anterior, segundo elementos fornecidos pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal. No canal de rent-a-car, as aquisições de ligeiros de passageiros novos atingiram as 2.719 unidades.
No que respeita a veículos novos, o conjunto das empresas associadas da ARAC que se dedicam à atividade de aluguer de curta duração – veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, motos e pesados de mercadorias – adquiriram no mês de novembro um total de 3.057 veículos face aos 1.595 adquiridos em período homólogo do ano anterior.
“Tem-se verificado no corrente ano uma quebra significativa do número de viaturas adquiridas pelas empresas de rent-a-car e rent-a-cargo face ao ano anterior e sobretudo face ao ano de 2019”, afirma a ARAC em comunicado de imprensa enviado esta quarta-feira.
A ARAC sublinha que as cadeias de produção dos construtores de veículos automóveis “continuam longe dos níveis pré-pandemia, pois as fábricas continuam a ter falta de semicondutores para incorporação nos veículos, existindo atualmente milhares de automóveis produzidos parqueados à espera do fornecimento de semicondutores para que se proceda à entrega dos mesmos”.
Os Açores e a Madeira lideram a escassez de viaturas disponíveis, seguindo-se o Algarve, Porto e Lisboa – zonas de forte impacto turístico.
“A escassez de viaturas de rent-a-car e rent-a-cargo terá uma influência determinante na oferta de viaturas de ocasião para venda, os chamados veículos seminovos, os quais que como é sabido são maioritariamente provenientes da renovação das frotas de rent-a-car e rent-a-cargo”, refere a associação.