A easyJet afirma que as reservas de verão estão acima dos níveis pré-pandémicos. Porém, a companhia aérea britânica prevê uma perda diária de mais de £3m (3,5 milhões de euros) nos meses de inverno, entre outubro de 2021 e março de 2022, noticia o The Guardian.
A companhia aérea, que teve de cancelar centenas de voos devido aos elevados níveis de covid-19 entre a sua tripulação, disse ter conseguido, na sua maioria, cumprir o seu horário na última semana.
A easyjet sublinha que, apesar da recente perturbação grave dos voos na última semana, voou 94% do horário previsto, acrescentando que o volume de cerca de 1.500 voos por dia foi quatro vezes superior ao da mesma altura no ano passado.
“Isto aconteceu apesar do recente aumento do número de testes positivos à covid-19 na tripulação, juntamente com as perturbações operacionais normais, tais como o tempo e os atrasos no controlo do tráfego aéreo”, disse a companhia. “Conseguimos gerir isto antecipadamente de forma proactiva, efetuando cancelamentos preventivos o mais cedo possível, permitindo que a maioria dos nossos clientes efetuassem novas reservas para voos que partiam no mesmo dia”.
Johan Lundgren, chefe executivo da easyJet, disse que a companhia aérea tinha experienciado uma “recuperação forte e sustentada” desde que o governo levantou as restrições de viagens, a 24 de janeiro.
A companhia aérea espera reportar uma perda de até 565 milhões de libras (677 milhões de euros) para os seis meses, entre outubro de 2021 e março de 2022. Porém, esse valor é inferior à perda 618 milhões de libras (740 milhões de euros) que os analistas previram e à perda de 701 milhões de libras (840 milhões de euros) registada no mesmo período em 2021.
A empresa disse que o número de reservas entre o Reino Unido e a União Europeia está agora de volta ao mesmo nível. A easyjet está a registar uma forte procura para o seu trimestre comercial de verão – julho a setembro -, altura em que espera que a capacidade global esteja “próxima dos níveis de 2019”. Prevê-se que a capacidade nos três meses até ao final de junho seja de 90% dos níveis pré-pandémicos, com o mês de março a 80%.