A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, referiu durante a 9.ª edição dos Workshops Internacionais de Turismo Religioso, que este tipo de turismo é um “contributo fundamental na diversificação dos mercados emissores”.
Rita Marques disse também que os caminhos da fé marianos, os caminhos da fé judaicos e os caminhos de Santiago, são “importantes subprodutos do turismo religioso”, exemplificando com os turistas oriundos da Ásia, da Coreia do Sul, das Filipinas, do Vietname, dos Estados Unidos, da Colômbia e do México.
Para responder aos três objetivos estratégicos do Governo: turismo todo o ano, em todo o território e continuar o crescimento em valor, a secretária de Estado apontou algumas vantagens do turismo religioso. A primeira é se pode fazer turismo religioso todo o ano e não apenas em épocas sazonais, mas também porque o turismo religioso “percorre vários territórios” e “elimina fronteiras”. A outra vantagem apontada pela secretária de Estado refere-se ao “cruzamento com outro tipo de ofertas turísticas, como o património cultural, a natureza e a gastronomia”.
Rita Marques lembrou ainda que Portugal possui um roteiro de templos, cultos e festas religiosas, “cheios de fé e de uma espiritualidade de raiz mais universal”, que podem ser percorridos de forma individual ou coletiva.
Na opinião da secretária de Estado “o setor do turismo religioso aprendeu muito e sairá muito mais forte” da pandemia de covid-19, que “veio aguçar ainda mais o motivo de viagem espiritual”.
A 9ª Edição dos Workshops Internacionais de Turismo religioso decorre esta quinta e sexta feira, dia 24 e 25, em Fátima e na Guarda.